SERRA DA CANASTRA – serradacanastra 5d6im br.diariomineiro.net Tudo sobre a Serra da Canastra: hospedagem, roteiros, guias, eios de jipe, esportes radicais e ecoturismo no Parque Nacional da Serra da Canastra e entorno, Serra da Babilônia e cidades do Circuito da Canastra. Arvorismo, bóia-cross no rio São Francisco, caminhada, off-road, mountain-bike, locação de veículos e motos. Pousadas, hotéis, casas e camping nas cidades de São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio, além dos distritos de São José do Barreiro e São João Batista da Serra da Canastra. Wed, 21 May 2025 18:42:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2015/11/cropped-tamandua-ecoturismo-32x32.png SERRA DA CANASTRA – serradacanastra 5d6im br.diariomineiro.net 32 32 Minas Gerais avança no reconhecimento das Rotas do Café com  projeto de Maria Clara Marra 5rd5p /noticias/minas-gerais-avanca-no-reconhecimento-das-rotas-do-cafe-com-projeto-de-maria-clara-marra /noticias/minas-gerais-avanca-no-reconhecimento-das-rotas-do-cafe-com-projeto-de-maria-clara-marra#respond <![CDATA[]]> Wed, 21 May 2025 18:39:48 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18735 <![CDATA[A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta quarta-feira (15/5), em 2º turno, o Projeto de Lei 1.671/2023, de autoria da deputada estadual Maria Clara Marra. A proposta reconhece as Rotas do Café de Minas como de relevante interesse cultural, turístico, econômico e social. A medida consolida o café como eixo estratégico para o desenvolvimento …]]> <![CDATA[

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta quarta-feira (15/5), em 2º turno, o Projeto de Lei 1.671/2023, de autoria da deputada estadual Maria Clara Marra. A proposta reconhece as Rotas do Café de Minas como de relevante interesse cultural, turístico, econômico e social. 6z224e


A medida consolida o café como eixo estratégico para o desenvolvimento de Minas Gerais e abrange mais de 60 municípios ligados à produção, à história e ao turismo cafeeiro. A proposta avança em sintonia com a Lei Federal nº 14.718/2023, que declarou a Rota do Café como monumento nacional.


O projeto também fortalece regiões produtoras como o Cerrado Mineiro, que reúne cidades com forte tradição cafeeira, como Patrocínio, Monte Carmelo, Carmo do Paranaíba, São Gotardo e Patos de Minas. Juntas, elas somam mais de 6 milhões de sacas produzidas por ano e sustentam um dos pólos mais produtivos do país.
“Essa lei cria base legal para fomentar políticas públicas voltadas ao turismo, à valorização cultural e à geração de renda nas regiões cafeeiras. É uma forma de transformar o que já é uma realidade produtiva em instrumento de desenvolvimento regional articulado”, explicou a deputada.


Natural de Patrocínio, cidade reconhecida nacionalmente pela qualidade de seu café, Maria Clara destacou também o vínculo afetivo com a proposta. “Eu cresci vendo o café movimentar as lavouras, as escolas, as famílias. Valorizar as rotas é valorizar quem acorda cedo, quem cuida da terra, quem transforma grão em futuro”, afirma.

Divulgação: Jornal de Patrocinio

Quatro grandes regiões refletem a diversidade cafeeira mineira O projeto reconhece oficialmente as principais rotas turísticas do café em Minas Gerais, que se organizam em quatro grandes regiões: Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Zona da Mata/Caparaó e Serra da Canastra. Cada uma com suas particularidades de produção, paisagem e tradição.


No Cerrado Mineiro, o café é cultivado em áreas planas, com alta tecnologia e forte organização dos produtores. A região, que foi a primeira no país a conquistar a Denominação de Origem, concentra municípios como Patrocínio, Araxá, Campos Altos e Lagoa Formosa. O turismo ainda está em expansão, mas já oferece visitas a plantações, experiências gastronômicas e degustações.


Já o Sul de Minas se destaca pela produção de cafés especiais e por uma estrutura mais consolidada para o turismo rural. Regiões como Três Pontas, ambuquira, São Lourenço e Cruzília atraem visitantes que buscam paisagens montanhosas, colheitas manuais e experiências com foco na qualidade do grão.
Na Zona da Mata e região do Caparaó, a tradição familiar domina o cultivo. Cafés produzidos em altitudes elevadas e com métodos artesanais são o destaque.


Cidades como Alto Caparaó, Espera Feliz e Alto Jequitibá mesclam cultura cafeeira com o turismo de aventura, graças às trilhas, mirantes e paisagens da serra. Por fim, a região da Serra da Canastra alia o café à natureza exuberante e a produtos típicos como o Queijo Canastra. Piumhi, Vargem Bonita e São Roque de Minas recebem turistas em busca de vivências autênticas no campo, trilhas e cachoeiras.

Café como símbolo, política e futuro de Minas Gerais 1e96v

Além de reconhecer o valor cultural do café na formação da identidade mineira, o projeto cria oportunidades para que o Estado incentive, de forma coordenada, ações de preservação do patrimônio rural, formação profissional, promoção turística e fortalecimento da economia regional.
Ao mesmo tempo, a iniciativa amplia a visibilidade das regiões produtoras, estimula o empreendedorismo e fortalece o papel de Minas como referência nacional em qualidade, tradição e inovação no setor cafeeiro.

Fonte: Jornal de Patrocinio

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Empreendimento traz praia artificial como principal atrativo para moradores e visitantes do Sul de Minas s535c /noticias/empreendimento-traz-praia-artificial-como-principal-atrativo-para-moradores-e-visitantes-do-sul-de-minas /noticias/empreendimento-traz-praia-artificial-como-principal-atrativo-para-moradores-e-visitantes-do-sul-de-minas#respond <![CDATA[]]> Mon, 19 May 2025 21:05:04 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18726 <![CDATA[Complexo de lazer, turismo e residências será construído em Cássia (MG) e deve gerar mil empregos diretos e indiretos. Uma praia artificial será o principal atrativo de um empreendimento que será lançado em Cássia (MG), no próximo dia 23 de maio. Clique para assistir Esse projeto é um complexo de lazer, turismo e residências. Considerado …]]> <![CDATA[

Complexo de lazer, turismo e residências será construído em Cássia (MG) e deve gerar mil empregos diretos e indiretos.

Uma praia artificial será o principal atrativo de um empreendimento que será lançado em Cássia (MG), no próximo dia 23 de maio.

Clique para assistir 1o4x5w

Esse projeto é um complexo de lazer, turismo e residências. Considerado de alto padrão, tem um investimento de R$ 1,2 bi e segundo a Secretaria Municipal de Turismo pode gerar 1 mil empregos diretos e indiretos.

Empreendimento traz praia artificial como principal atrativo para moradores e visitantes do Sul de Minas — Foto: Reprodução/EPTV

A infraestrutura tem cerca de 108 mil metros quadrados, sendo que a praia artificial, que terá o particular, contará com aproximadamente um quilômetro e meio de areia às margens do Rio Grande

Também será feita uma marina de embarcações para eios e roteiros, seguindo o rio no entorno da Serra da Canastra, além da construção de um condomínio residencial, hotel e parque aquático.

Em entrevista à EPTV, afiliada à Rede Globo, Frank Arantes de Souza, secretário de turismo de Cássia, explicou a participação da prefeitura no projeto.

“Eles começaram no mandato ado, articulando com o prefeito anterior. E com essa gestão com o prefeito Negrin, procurou a gente para poder dar início, porque tinha certas documentações que estavam embaraçadas. (…) Teve um processo que tinha que ar pela Câmara, o prefeito articulou e conseguiu estar em andamento para que isso pudesse acontecer”.

A previsão é de que a construção comece em novembro deste ano, finalizando o complexo em 2028.

Fonte: G1

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Hilton na Serra da Canastra 1t2e1i rede confirma novo hotel de luxo em Minas Gerais; confira /hospedagem/hilton-na-serra-da-canastra-rede-confirma-novo-hotel-de-luxo-em-minas-gerais-confira /hospedagem/hilton-na-serra-da-canastra-rede-confirma-novo-hotel-de-luxo-em-minas-gerais-confira#respond <![CDATA[]]> Fri, 16 May 2025 21:53:21 +0000 <![CDATA[Hospedagem]]> /?p=18723 <![CDATA[Legenda: Hotel Serra da Canastra by Hilton deve ser inaugurado em 2028 (Divulgação) Por Roberth R Costa A Serra da Canastra, em Minas Gerais, ganhará um hotel de luxo da rede Hilton em 2028. O empreendimento será construído entre as cidades de São João Batista do Glória e Capitólio com investimento de R$ 200 milhões. …]]> <![CDATA[


Legenda: Hotel Serra da Canastra by Hilton deve ser inaugurado em 2028 (Divulgação)

Por Roberth R Costa

A Serra da Canastra, em Minas Gerais, ganhará um hotel de luxo da rede Hilton em 2028. O empreendimento será construído entre as cidades de São João Batista do Glória e Capitólio com investimento de R$ 200 milhões. Segundo a rede, o novo hotel terá o exclusivo ao Lago de Furnas e faz parte da ampliação da Hilton no Brasil.

O hotel da Hilton na Serra da Canastra é batizado de DoubleTree by Hilton Serra da Canastra. O planejamento é de que a estrutura conte com mais de 200 quartos e tenha foco tanto em lazer quanto ao público corporativo. As obras estão previstas para começarem em janeiro de 2026.

Restaurante, lobby barm spa, saunas seca e úmida estão entre as atrações, além de brinquedoteca, salão de jogos, academia e salas de reunião. Os animais de estimação também recebem atenção especial: a iniciativa deve contar com um centro de atendimento voltado aos animais, com banho, tosa e hospedagem.

O DoubleTree by Hilton Serra da Canastra é uma parceria da Hilton junto com a Atlantica Hospitality International e a UTG Engenharia. Fernando Andrade, diretor de desenvolvimento da Atlantica, diz que o objetivo do empreendimento é atender a demanda crescente de hospedagens de alto padrão em meio à natureza. “A marca Hilton pode levar a Serra da Canastra para outros países”, diz.

A previsão é de que o novo hotel gere mais de 200 empregos diretos e indiretos, além de impulsionar a economia local com o ecoturismo, já que a Serra da Canastra conta com cachoeiras, cânions e biodiversidade.

Fonte: https://rede98.com.br/

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ICMBio 1h5k9 Processo Seletivo para Agente Temporário Ambiental é divulgado em São Roque de Minas – MG /noticias/icmbio-processo-seletivo-para-agente-temporario-ambiental-e-divulgado-em-sao-roque-de-minas-mg /noticias/icmbio-processo-seletivo-para-agente-temporario-ambiental-e-divulgado-em-sao-roque-de-minas-mg#respond <![CDATA[]]> Wed, 14 May 2025 21:18:37 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18715 <![CDATA[Oportunidades são destinadas à área de Prevenção e Combate ao Incêndio; confira O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anuncia a abertura de um Processo Seletivo, com o objetivo de preencher 19 vagas para o cargo de Agente Temporário Ambiental. De acordo com o edital, as oportunidades são para: Nível I – Brigadista (14 vagas) …]]> <![CDATA[

Oportunidades são destinadas à área de Prevenção e Combate ao Incêndio; confira

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anuncia a abertura de um Processo Seletivo, com o objetivo de preencher 19 vagas para o cargo de Agente Temporário Ambiental.

De acordo com o edital, as oportunidades são para: Nível I – Brigadista (14 vagas) e Nível II – Chefe de Brigada (5 vagas), destinadas à área de Prevenção e Combate ao Incêndio, no município de São Roque de Minas/MG.

Para participar da seleção, é necessário que o candidato tenha ensino fundamental incompleto.

Ao serem itidos, os profissionais receberão remuneração mensal que varia de um a um salário mínimo e meio, além de auxílios legais.

Inscrição e seleção 6vx3o

Os interessados poderão se inscrever entre os dias 7 a 21 de maio de 2025, no horário das 8h às 12h e das 14h às 17h, presencialmente, na sede istrativa do Parque Nacional da Serra da Canastra, endereço Avenida Presidente Tancredo Neves nº 498, Bairro Centro, São Roque de Minas/ MG. Aqueles que preferirem podem se inscrever viae-mail: [email protected].

A seleção dos candidatos será feita por meio das seguintes etapas:

  • Etapa 1 – Pré-seleção: Teste de Aptidão Física (TAF) e Teste de Habilidade no Uso de Ferramentas Agrícolas (THUFA).
  • Etapa 2 – Pós-seleção: Curso de Formação de Brigada.

Vigência 6y4h30

O Processo Seletivo terá validade por um ano, podendo ser prorrogado por igual período, por conveniência da istração.

Mais detalhes podem ser encontrados no edital completo, disponível em anexo.

Links 4h73q

Edital de Abertura q6n2p

Provas Relacionadas 6q1ce

Fonte: PCI Concursos

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Pato 5u1g4l mergulhão (Mergus octosetaceus): Símbolo da Conservação das Águas Brasileiras /noticias/pato-mergulhao-mergus-octosetaceus-simbolo-da-conservacao-das-aguas-brasileiras /noticias/pato-mergulhao-mergus-octosetaceus-simbolo-da-conservacao-das-aguas-brasileiras#respond <![CDATA[]]> Fri, 09 May 2025 18:10:27 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18690 <![CDATA[Por Sávio Freire Bruno e Daphnne Chelles Marins Características: O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) é uma das aves aquáticas mais raras do mundo, com população estimada inferior a 250 indivíduos. Sua caracterização anatômica e morfológica única reflete a adaptação evolutiva à vida nos ecossistemas hídricos, particularmente aos rios de parte do continente sul-americano, como descreveremos a …]]> <![CDATA[

Por Sávio Freire Bruno e Daphnne Chelles Marins

Características: 3ai50

O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) é uma das aves aquáticas mais raras do mundo, com população estimada inferior a 250 indivíduos. Sua caracterização anatômica e morfológica única reflete a adaptação evolutiva à vida nos ecossistemas hídricos, particularmente aos rios de parte do continente sul-americano, como descreveremos a seguir.

Esta espécie apresenta porte médio, entre 48 e 55 cm de comprimento (Sick, 1977), e plumagem majoritariamente cinza, com peito rajado em que predomina o branco, penacho nucal preto e desenvolvido que se estende pela região occipital, sendo no macho comumente de maior tamanho. Na maioria dos anatídeos destacam-se em suas asas conjuntos de penas brancas de belíssimo contraste, formando, como no caso do pato-mergulhão, um espelho branco bem marcante.

Na maior incidência de luz, os tons esverdeados metalizados da cabeça e pescoço tornam-se mais intensos, particularmente na região auricular e nas laterais do pescoço (Bruno, 2013). Frequentemente, erguem o corpo sobre a água e batem suas asas vigorosamente (Fig. 1), uma das maneiras de diminuir a umidade de sua plumagem, ou seja, de mantê-las mais secas e livres de impurezas, garantindo assim sua força e eficiência.

Fig. 1. As asas do pato-mergulhão apresentam um espelho (ou espéculo) branco bem marcante. Na imagem, também é possível observar os tons esverdeados metalizados da plumagem de sua face e parte do pescoço. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, 2007. Foto: Sávio Freire Bruno.

O bico é negro, fino, estreito, retilíneo e recurvado nas extremidades, particularmente na porção superior, conferindo-lhe um formato de gancho, características que facilitam a captura de presas aquáticas. Tanto a porção superior quanto a inferior (Fig. 2) são serrilhadas (Bruno, 2013; ICMBio, 2020).

Fig. 2. O bico do pato-mergulhão é serrilhado nas bordas laterais internas, devido a expansões queratinizadas em ambas as porções, propiciando excelente adaptação para capturar presas, como o lambari (Astyanax sp.). Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, 2008. Foto: Sávio Freire Bruno.

Os pés dos adultos, de tons vermelhos róseos, com sutis variações que incluem possivelmente fatores como umidade e a incidência luminosa, são providos de membranas interdigitais que auxiliam na propulsão subaquática (Fig. 3), enquanto o corpo aerodinâmico contribui para a eficiência no mergulho.

Fig. 3. O pato-mergulhão adulto possui os pés com tons vermelhos róseos. A membrana interdigital, presente desde o nascimento, auxilia no processo natatório. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, novembro de 2024. Foto: Sávio Freire Bruno.

Os jovens, já em fase adiantada de crescimento e tamanho próximos a de um adulto, distinguem-se, especialmente, por apresentar a porção inferior do bico em tons róseo-alaranjados e, na plumagem, faixas oculares de tonalidade branca e um topete (penacho nucal) ainda em processo primário de formação (Fig. 4).

Fig. 4. Os jovens patos-mergulhões, neste caso em idade entre três e quatro meses, apresentam a parte inferior do bico clara, de tons róseo-alaranjados, pinceladas brancas ao redor das órbitas oculares, e ainda são desprovidos de um penacho nucal desenvolvido. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, novembro de 2024. Foto: Sávio Freire Bruno.

O pato-mergulhão foi oficializado o embaixador das águas brasileiras durante o VIII Fórum Mundial das Águas, realizado em Brasília em 2018. Este título destaca a importância da espécie como símbolo da conservação dos recursos hídricos no Brasil.

Distribuição geográfica: 1p4a6f

Do ponto de vista histórico, o pato-mergulhão tem registro de populações que existiram no ado, tanto no Brasil quanto na Argentina e no Paraguai. Estima-se que esta ave esteja extinta em mais de 90% de sua área de distribuição original (ICMBio, 2014). Na Argentina, o pato-mergulhão vivia em rios da província de Missiones, no nordeste desse país, sendo que o último avistamento deste raríssimo anatídeo ocorreu em 2002, quando um único exemplar foi observado no rio Uruzú, na bacia do rio Urugua-í. No Paraguai, o pato-mergulhão é somente uma vaga lembrança na memória dos que tiveram a chance de avistá-lo, sendo o último registro de sua presença datado de 1984 (Hughes et. al., 2006; Bruno, 2013).

No Brasil, o pato-mergulhão – embora com distribuição geográfica restrita e fragmentada, a qual incluía o Complexo Florestal Atlântico e o Cerrado e registros históricos para os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e Tocantins – só tem hoje sua presença conhecida nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Tocantins, com populações estabelecidas, especialmente, em regiões de influência do bioma Cerrado.

Atualmente, portanto, o pato-mergulhão ocorre exclusivamente no Brasil, concentrando-se em rios de águas cristalinas e com as maiores populações conhecidas em Unidades de Conservação e seus respectivos entornos, que são: o Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, GO e a Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, TO, como também, na Reserva Particular do Patrimônio Natural Campo Alegre, GO (ICMBio, 2014). A maior população do pato-mergulhão encontra-se no Parque Nacional da Serra da Canastra, MG (Bruno, 2013, ICMBio, 2014).

Essas áreas são caracterizadas por águas correntes, substratos rochosos e vegetação ripária bem preservada (Fig. 5), que fornecem as condições necessárias para sua alimentação e reprodução (BRUNO, 2013; ICMBio, 2024).

Fig. 5. O habitat preferencial do pato-mergulhão são rios de águas límpidas, com corredeiras, substratos rochosos e livres de poluição. Nesses ambientes, a espécie sobrevive e se reproduz. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, julho de 2009. Foto: Sávio Freire Bruno.

Alimentação: 3v23z

A dieta do Mergus octosetaceus é composta predominantemente por peixes, com maior frequência alimentar para o lambari (Astyanax sp.), além de crustáceos e insetos aquáticos (Fig. 6). Este perfil alimentar está intimamente associado às condições do habitat, especialmente em rios de águas claras e correntes, com leito rochoso e elevada disponibilidade de presas. Tal especialização torna a espécie particularmente vulnerável às alterações ambientais, como a degradação da qualidade da água e a redução da conectividade dos habitats (BRUNO, 2013; ICMBio, 2020).

Fig. 6 – Pato-mergulhão jovem com um peixe recém-capturado. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, novembro de 2024. Foto: Sávio Freire Bruno.

Reprodução: d5728

No aspecto reprodutivo, o pato-mergulhão exibe comportamento monogâmico, com laços estreitos entre o casal. Nos estudos realizados na Serra da Canastra, MG, o período reprodutivo inicia-se em maio e se estende até agosto, mês em que nascem os últimos filhotes da temporada (Bruno e Bartmann, 2003), embora os cuidados parentais permaneçam nos meses subsequentes.

Os ninhos geralmente são construídos às margens do rio em cavidades, tanto arbóreas quanto em barrancos, rochosos ou não, mas também em fendas rochosas. Somente a fêmea incuba os ovos (Fig. 7).

Fig. 7 – Fêmea de pato-mergulhão à entrada de um ninho em cavidade arbórea, às margens do rio São Francisco. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, julho de 2007. Foto: Sávio Freire Bruno.

A postura varia quase sempre de cinco a oito ovos, de coloração branca cremosa, que são incubados exclusivamente pela fêmea durante aproximadamente 33 dias. O macho de pato-mergulhão, por sua vez, a boa parte do seu tempo em vigília, nas proximidades do ninho, emitindo sinais com seu diversificado repertório vocal, como por exemplo, no caso de potenciais ameaças que se aproximem da área de nidificação.

Quando a fêmea deixa o ninho para realizar suas atividades fisiológicas, assim como, interagir com o macho de pato-mergulhão, ela costuma cobrir seus ovinhos com as penas que foram retiradas de seu próprio corpo para a composição do ninho. Esse procedimento evita que os ovos percam uma quantidade expressiva de calor enquanto a fêmea mantém-se temporariamente afastada do ninho (Fig.8). Lembremos que calor interno aos ovos é necessário à sobrevivência e ao desenvolvimento dos embriões neles presentes, sendo garantido pela temperatura corporal da fêmea ao chocá-los ao longo do período de incubação.

Fig. 8 – Interior do ninho em cavidade arbórea. Observa-se que os ovos foram temporariamente recobertos com penas da fêmea de pato-mergulhão. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, julho de 2008. Foto: Sávio Freire Bruno.

Os filhotes deixam o ninho pouco mais de um dia após a eclosão, sendo conduzidos pelos pais ao longo do rio, para áreas seguras e ricas em alimento (BRUNO, 2013; 2022). O casal de patos-mergulhões cuida dos filhotes com imenso zelo (Figuras 9 e 10).

Fig. 9 – O casal de patos-mergulhões mantém um estreito vínculo, que se estende aos filhotes sob seus cuidados parentais, constituindo uma família de irável coesão. Entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, agosto de 2008. Foto: Sávio Freire Bruno.
Fig. 10 – O casal de patos-mergulhões mantém os filhotes sobre sua guarda, sempre atentos a eventuais ameaças. À frente do grupo, o macho, com seu penacho nucal mais avantajado em relação à fêmea, no lado superior da foto. Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, agosto de 2017. Foto: Sávio Freire Bruno.

Ameaças e Conservação: 4b1o39

Atividades antrópicas que provoquem alterações hidrológicas nos rios ou quaisquer modificações na estrutura da paisagem são potenciais ameaças à sobrevivência da espécie. É preciso enfatizar que o pato-mergulhão não é tolerante a impactos no ambiente. A poluição físico-química e a orgânica, que alteram a qualidade da água, são extremamente preocupantes.

Entre as principais ameaças enfrentadas pelo pato-mergulhão estão a perda e degradação de habitat, incluindo o desmatamento, além da poluição hídrica de diversas naturezas, a construção de barragens e o turismo desordenado.

Neste contexto, a expansão das atividades agropecuárias é potencialmente poluidora, não só por estar associada ao aumento do nível de sedimentos em suspensão na água devido às diferentes formas de erosão, como também pela frequente disseminação de poluentes solúveis, como defensivos agrícolas, adubos e esgotos, que afetam o equilíbrio dinâmico dos rios e contribuem para o desaparecimento de espécies, como o pato-mergulhão (Bruno, 2013; ICMBio, 2014).

A construção de barragens, por sua vez, altera fortemente a dinâmica e a estrutura dos rios, tanto a jusante como a montante, comprometendo o equilíbrio de suas águas e a sobrevivência de muitas espécies que as habitam, incluindo o pato-mergulhão (ICMBio, 2014). A projeção para a expansão de hidrelétricas no Brasil é especialmente preocupante.

O turismo ecológico, incluindo a observação de aves, com grande potencial para fortalecer o desenvolvimento socioeconômico regional baseado em ações primariamente sustentáveis, quando realizado de forma desordenada e inconsequente, resulta em expressiva ameaça à sobrevivência do pato-mergulhão. Dentre tais atividades, também reconhecidas como turismo de natureza, somam-se os esportes aquáticos, como o rafting, canoagem e bóia-cross, esses, igualmente, extremamente preocupantes nas áreas onde há populações reconhecidas do pato-mergulhão. É preciso reconhecer que a espécie não só se reproduz como exerce cuidados parentais ao longo do ano, e o trânsito de humanos no curso do rio perturba a paz necessária para a sobrevivência e reprodução da espécie. Soma-se a tudo isso a poluição sonora, associada ou não a tais esportes.

Os incêndios nas áreas de ocorrência do pato-mergulhão e a presença de espécies invasoras também comprometem a biodiversidade e a qualidade ambiental como um todo, sendo ameaças a serem consideradas na conservação de habitats como um todo.

Todos estes fatores comprometem a qualidade ambiental dos rios que ainda abrigam o pato-mergulhão. Lembremos que a fragmentação dos habitats também reduz a variabilidade genética das populações remanescentes, aumentando sua vulnerabilidade às pressões ambientais e às mudanças climáticas. Em consequência, o pato-mergulhão está classificado como “Criticamente em Perigo” tanto pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil (MMA, 2022), quanto pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), e é considerado uma espécie-chave nos programas de conservação da biodiversidade em áreas de Cerrado e de Mata Atlântica (ICMBio, 2020).

Enquanto ativo, o Plano de Ação Nacional do ICMBio para a conservação do pato-mergulhão estabeleceu diretrizes para mitigar essas ameaças e recuperar populações da espécie. Entre as ações propostas estão o monitoramento dos indivíduos, a restauração de habitats críticos, a fiscalização ambiental e a sensibilização da população local. Estas iniciativas demandam colaboração entre órgãos governamentais e instituições de ensino e pesquisa (BRUNO, 2013; ICMBio, 2020).

Em 2024, com o encerramento do 2° Ciclo do PAN /Pato-mergulhão, a espécie foi “recepcionada”, ou seja, alocada no Plano de Ação Nacional para Conservação de Aves do Cerrado e Pantanal (2° Ciclo, 2023-2028) sendo as ações direcionadas a este táxon reunidas em um objetivo específico (ICMBio, 2024).

Mesmo com todos esses desafios, esforços para o estabelecimento de populações sob cuidados humanos (ex situ: fora do habitat natural) de patos-mergulhões, visando principalmente a reintrodução da espécie, já são uma realidade. Pesquisas a campo sobre o comportamento da espécie em ambientes naturais (in situ), como as realizadas em Unidades de Conservação e entorno, avançam a cada ano, além de investigações sobre as futuras áreas a serem priorizadas para soltura e monitoramento. Todos esses esforços, graças a um coletivo de profissionais que se uniram em torno do Plano de Ação para a Conservação do Pato-mergulhão (PAN / Pato-mergulhão), então gerenciado pelo CEMAVE / ICMBio, se tornaram uma realidade, embora confrontada com enormes desafios e mudanças de percurso, à exemplo do próprio encerramento do respectivo Plano direcionado à esta espécie em perigo crítico de extinção, como supracitado.

A conservação do pato-mergulhão depende, pois, de esforços integrados que conciliem proteção do meio ambiente, pesquisa científica, ações integradas de manejo e educação ambiental, de forma a garantir a manutenção dos ecossistemas aquáticos e a sobrevivência desta espécie emblemática.

Referências: 6v2q1g

BRUNO, Sávio Freire; BARTMANN, Wolf. 2003. Brazilian Mergansers in Serra da Canastra National Park, Minas Gerais State, Brazil. TWSG News 14, 53-54.

BRUNO, Sávio Freire. PATO-MERGULHÃO: Biologia e conservação do pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) no Parque Nacional da Serra da Canastra, MG e entorno. Niterói: EdUFF, 2013.

Bruno, Sávio Freire. O pato e o rio: a saga da sobrevivência. 1. ed. Rio de Janeiro: Projeto Cultural, 2022.

Hughes, Baz ; Dugger, Bruce; Cunha, Hélio Jorge; Lamas, Ivana; Coerck, Jaqueline; Lins, Lívia; Silveira, Luís Fábio; Andrade, Renata; Bruno, Sávio Freire; Rigueira, Sônia; Barros, Yara de Melo. Action Plan for the Conservation of the Brazilian Merganser (Mergus octosetaceus). Brasília: IBAMA, 2006. v. 3.

ICMBio, 2014. ICMBio. Plano de Ação Nacional para a Conservação do Pato-Mergulhão (Mergus octosetaceus). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2014. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/pan/pan-pato-mergulhao. o em: 15 abril 2025.

ICMBio. Plano de Ação Nacional para a Conservação do Pato-Mergulhão (Mergus octosetaceus). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/pan/pan-pato-mergulhao/2-ciclo/pan_pato_mergulhao_sumario-1.pdf. o em: 10 jan. 2025.

ICMBio. Plano de Ação Nacional para a Conservação do Pato-Mergulhão (Mergus octosetaceus). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/pan/pan-pato-mergulhao. o em: 15 abril 2025.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

MMA, 2022. DOU 108, de 08 de junho de 2022, Seção 1, página 74. Disponível em: < https://www.icmbio.gov.br/cepsul/destaques-e-eventos/704-atualizacao-da-lista-oficial-das-especies-ameacadas-de-extincao.html>. o em 16 abril 2025.

*Sávio Freire Bruno é Professor Titular do Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense; Colaborador do Curso de Ciências Biológicas e do Curso de Ciência Ambiental (UFF). Professor do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Biossistemas (PGEB / UFF). Coorientador no Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária – Clínica e Reprodução Animal (UFF).
**Daphnne Chelles Marins é Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária – Clínica e Reprodução Animal, da Universidade Federal Fluminense.
Revisão de texto: Eduardo Sánchez.
Foto de capa: Pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) macho. Rio São Francisco, Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, agosto de 2008. Foto: Sávio Freire Bruno

Fonte: Animal Business

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Lançado guia que apresenta mamíferos do Parque Nacional da Serra da Canastra 4a4f4m /noticias/lancado-guia-que-apresenta-mamiferos-do-parque-nacional-da-serra-da-canastra /noticias/lancado-guia-que-apresenta-mamiferos-do-parque-nacional-da-serra-da-canastra#respond <![CDATA[]]> Tue, 29 Apr 2025 14:49:37 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18674 <![CDATA[Publicação é resultado de pesquisa financiada pelo CNPq sobre efeitos do fogo em vertebrados da unidade Foto: Acervo Foi lançada nesta quinta-feira (17) a publicação “Fogo e Fauna na Canastra – Guia de Mamíferos”, resultado do projeto “Efeitos do fogo sobre abundância e diversidade de vertebrados do Parque Nacional da Serra da Canastra”, financiado pelo …]]> <![CDATA[

Publicação é resultado de pesquisa financiada pelo CNPq sobre efeitos do fogo em vertebrados da unidade

Foto: Acervo

Foi lançada nesta quinta-feira (17) a publicação “Fogo e Fauna na Canastra – Guia de Mamíferos”, resultado do projeto “Efeitos do fogo sobre abundância e diversidade de vertebrados do Parque Nacional da Serra da Canastra”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O projeto busca monitorar os efeitos do fogo sobre os vertebrados utilizando armadilhas fotográficas e DNA ambiental. As coletas de campo ocorreram antes e após a agem do fogo em ambientes campestres da unidade. Entre os anos de 2023 e 2024, os pesquisadores monitoraram nove áreas: três onde ocorreram incêndios, três onde ocorreram queimas prescritas realizadas pela gestão do Parque e com finalidade ecológica e as outras três, onde ocorreram queimas controladas com finalidade econômica realizada por produtores de queijo Canastra no interior do Parque.

O material registrou 19 espécies de mamíferos, sendo seis delas em risco de extinção (Vulnerável). Além disso, foram detectadas duas espécies exóticas invasoras. A publicação ilustra com fotos exemplos das espécies detectadas, o período de atividade (diurno, noturno ou ambos), o tipo de registro (DNA Ambiental ou armadilha fotográfica), tipos de fogo das áreas em que foi registrado (sem fogo, queima controlada, queima prescrita ou incêndio florestal), peso, dieta e peso aproximado.

“O que a gente percebeu é que a quantidade histórica de fogo moldou a biodiversidade, seja pelo fogo controlado, que sempre existiu na região, até as queimas prescritas”, conta um dos autores da publicação, o analista ambiental do Instituto Chico Mendes, Christian Berlinck.

Berlinck ainda diz que um ponto que chamou a atenção é que se encontra alta diversidade biológica nas áreas onde ocorre historicamente a queima controlada para a manutenção do pasto nativo e produção do queijo Canastra. Nesses ambientes, os produtores fazem fogo anualmente associado à pastagem. “Então, tem-se um mosaico de vegetação e uma fauna associada a esse mosaico, com alta diversidade biológica”, conta Berlinck. “O veado-catingueiro foi uma espécie que nos chamou a atenção, pois só o encontramos nestas áreas de produção de queijo Canastra”, complementou.

Fonte: Gov.br

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Rotas da Canastra são destaques na WTM Latin America 524n49 /noticias/rotas-da-canastra-sao-destaques-na-wtm-latin-america /noticias/rotas-da-canastra-sao-destaques-na-wtm-latin-america#respond <![CDATA[]]> Sun, 27 Apr 2025 13:20:41 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18670 <![CDATA[Sabores do queijo e do café, além das belezas naturais da Serra encantaram os profissionais da indústria de viagens e turismo, durante evento realizado em São Paulo Por Thiago Carvalho (Stark) Empresários que atuam com turismo gastronômico, de aventura e de experiência na Serra da Canastra participaram de uma missão promovida pelo Sebrae Minas na WTM …]]> <![CDATA[

Sabores do queijo e do café, além das belezas naturais da Serra encantaram os profissionais da indústria de viagens e turismo, durante evento realizado em São Paulo

Por Thiago Carvalho (Stark)

Empresários que atuam com turismo gastronômico, de aventura e de experiência na Serra da Canastra participaram de uma missão promovida pelo Sebrae Minas na WTM Latin America, realizada entre os dias 14 e 16 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento é considerado o maior encontro para empresas de viagens e turismo da América Latina e reúne compradores, influenciadores e profissionais do setor.

O objetivo da missão foi divulgar as rotas turísticas da Serra da Canastra, criadas no fim do ano ado, em pitches (apresentações curtas) dos produtos turísticos para compradores. Essa ação ocorreu no estande do Sebrae Nacional, em que cada empresário que atua em uma das seis rotas turísticas existentes no estado – Rota da Canastra; Rota Queijo do Serro; Café do Sul de Minas; Vulcânica; Caparaó; e Café do Cerrado Mineiro – tiveram dez minutos para falar sobre seus produtos e atrativos.

Para o empresário Wallace Melo, proprietário do Complexo Paraíso, que possui chalés, pousada e restaurante numa região com oito cachoeiras, em Delfinópolis, o pitch “foi um momento importante para apresentar o turismo sustentável praticado pelos empreendimentos da Canastra e para mostrar a importância que o setor tem para a economia local, fomentando a geração de empregos”, frisa.

Por meio da estratégia Check in Turismo, o Sebrae Minas apoia municípios e empreendedores na concepção e estruturação das experiências que compõem as rotas, na qualificação dos negócios e no o a mercados, por meio da divulgação dos produtos em eventos do setor, como a WTM. “Essa é uma grande oportunidade de mostrar o que a Serra da Canastra tem de melhor, numa feira que alcança empresários do turismo de toda a América Latina. Desejamos que mais pessoas façam as nossas rotas e impulsionem o turismo nas cidades da Canastra”, destaca a analista do Sebrae Minas Carolina Alvim.

Rotas da Canastra 6m273v

As Rotas da Canastra fazem parte de uma iniciativa apoiada por produtores rurais, Sebrae Minas e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), e reúne os atrativos turísticos de São Roque de Minas, Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, Tapiraí e Vargem Bonita.

As Rotas valorizam os produtores locais e oferecem aos visitantes uma experiência sensorial completa: a beleza da cadeia de montanhas da Canastra, o frescor das cachoeiras, os queijos, o mel, a charcutaria, o aroma do café especial, a cultura e a generosidade do povo mineiro. Hotéis, fazendas, produtores de queijo e café, restaurantes, artesãos, empórios e comércio local foram mapeados pelo Sebrae Minas para elaboração de dois percursos diferentes que compõem as Rotas da Canastra.

Vulcânica e Caparaó Mineiro 3d4r15

Duas novas rotas turísticas foram lançadas durante a WTM Latin America. Os novos produtos estão ancorados na vocação cafeeira de Minas Gerais e fazem parte da estratégia de diversificação da oferta turística do estado, um trabalho liderado pelo Sebrae Minas em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A Rota Vulcânica inclui experiências gastronômicas, sensoriais, culturais e de contato com a natureza nos municípios de Andradas, Caldas e Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Já a Rota Caparaó Mineiro engloba os municípios de Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caparaó e Espera Feliz, localizados na Serra do Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Assessoria de Imprensa Sebrae Minas – Regional Centro-Oeste e Sudoeste
Thiago Carvalho (Stark)
[email protected]

Fonte: Agência Sebrae

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Cachaça e queijo 336k2o relembre as iguarias mineiras que o Papa Francisco ganhou de presente /noticias/cachaca-e-queijo-relembre-as-iguarias-mineiras-que-o-papa-francisco-ganhou-de-presente /noticias/cachaca-e-queijo-relembre-as-iguarias-mineiras-que-o-papa-francisco-ganhou-de-presente#respond <![CDATA[]]> Wed, 23 Apr 2025 18:02:12 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18663 <![CDATA[Legenda: Padre Patriky Samuel Batista entregando queijo da canastra ao Papa Francisco — Foto: Patriky Batista/ Arquivo pessoal O Pontífice foi três vezes presenteado por produtos feitos na região Centro-Oeste de Minas. Cachaça de Piumhi e queijos de São Roque de Minas. Por Mariana Gonçalves — Divinópolis O papa Francisco morreu aos 88 anos às …]]> <![CDATA[

Legenda: Padre Patriky Samuel Batista entregando queijo da canastra ao Papa Francisco — Foto: Patriky Batista/ Arquivo pessoal

O Pontífice foi três vezes presenteado por produtos feitos na região Centro-Oeste de Minas. Cachaça de Piumhi e queijos de São Roque de Minas.

Por Mariana Gonçalves — Divinópolis

O papa Francisco morreu aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local, desta segunda-feira (21). Ao longo de sua trajetória o pontífice recebeu muitos brasileiros e foi presenteado com iguarias do país, entre elas, cachaça e queijos de Minas Gerais.

A cachaça ‘Vale da Canastra’ dada ao Papa foi produzida em Piumhi, no Centro-Oeste de Minas. O presente foi ideia de uma paulista que comprou a iguaria mineira pela internet em 2022. Na ocasião, Cristina Chaim esteve no Vaticano com um grupo de 180 jovens e conseguiu entregar a cachaça a Francisco.

Em entrevista concedida ao g1 na época, a brasileira explicou que escolheu a cachaça mineira pela qualidade da bebida e porque queria relembrar a piada feita pelo papa ao conversar com um grupo de brasileiros e dizer que ‘[os brasileiros] não têm salvação. É muita cachaça e pouca oração’.

Cachaça de Piumhi foi levada ao Vaticano como presente ao papa Francisco — Foto: Vale da Canastra Alambique/Divulgação

Na época, o g1 também conversou com o produtor da cachaça, o empresário André Guimarães, que ficou surpreso ao saber que o seu produto chegou às mãos da maior autoridade católica do mundo.

“Eu fiquei assustado, até o Papa está tomando uma cachacinha?! Por isso ele é bom daquele jeito. Com certeza absoluta ele vai gostar tanto que vai mandar buscar mais”, disse André na época.

Queijo 1q6c1m

O Papa também já foi presenteado duas vezes com queijos produzidos em Minas Gerais. O primeiro, foi o Queijo Minas Artesanal Barão da Canastra, feito em São Roque de Minas. A iguaria foi entregue a Francisco em 2022, pelas mãos do padre Patriky Samuel Batista.

“O Santo Padre é muito simples e realmente, quando eu entreguei o queijo para ele pude falar então um pouco do processo de produção, da tradição do queijo canastra e como, neste momento da história, ele está sendo conhecido e reconhecido em várias partes do mundo. O santo padre não poderia deixar de provar esta iguaria”, disse o padre em entrevista anterior ao g1.

O outro queijo foi produzido pela família do Ivair e da Lúcia, também em São Roque de Minas. A iguaria foi deixado pelo amigo do casal, Jordane Macedo, com um embaixador brasileiro em Roma e ele encaminhou o presente ao Papa, em 2023.

Carta de agradecimento 3v2a5x

Em agradecimento a Ivair e Lúcia o pontífice enviou uma carta, que surpreendeu e alegrou o casal.

“Desejo agradecer-te penhoradamente pela tua amável carta e pela oferta do produto típico de sua terra. Muito apreciei o teu presente e as palavras que o acompanhavam”, diz a carta.

Na época, a reportagem também conversou com a produtora Lúcia Oliveira, sobre ter recebido um agradecimento tão especial vindo diretamente do líder da igreja católica.

Papa Francisco envia agradecimento a casal que o presentou com queijo mineiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“A gente não sabia realmente se esse queijo ia ser entregue, torcia para que fosse, mas não tinha certeza. Agora, chegou a carta agradecendo o queijo e abençoando a todos nós mineiros e produtores”, disse na época.

Fonte: G1

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A importância das Reservas Particulares do Patrimônio Natural para a conservação ambiental no Brasil 6d682v /noticias/a-importancia-das-reservas-particulares-do-patrimonio-natural-para-a-conservacao-ambiental-no-brasil /noticias/a-importancia-das-reservas-particulares-do-patrimonio-natural-para-a-conservacao-ambiental-no-brasil#respond <![CDATA[]]> Fri, 11 Apr 2025 16:29:29 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18649 <![CDATA[Sandra PiresAdvogada especializada em Direito Ambiental e sócia diretora do escritório Pires Advogados. Bacharela em Direito pela UFPE, possui mestrado em Direito Público pela mesma instituição Foto: RPPN da Cachoeira do Cerradão / São Roque de Minas – MG | Foto Divulgação As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são ferramentas valiosas para a preservação …]]> <![CDATA[

Sandra Pires
Advogada especializada em Direito Ambiental e sócia diretora do escritório Pires Advogados. Bacharela em Direito pela UFPE, possui mestrado em Direito Público pela mesma instituição

Foto: RPPN da Cachoeira do Cerradão / São Roque de Minas – MG | Foto Divulgação

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são ferramentas valiosas para a preservação ambiental no Brasil. Previstas na Lei 9.985/00, essas áreas privadas têm o objetivo de dar ao particular a opção de proteger a biodiversidade. Diferentemente das demais categorias de unidades de conservação da natureza, como os Parques Nacionais, as RPPNs são um exemplo de como a sociedade civil pode assumir um papel ativo na proteção do meio ambiente.

Qualquer proprietário que tenha áreas verdes em suas terras, pode submeter pedido de criação de uma RPPN ao órgão ambiental competente, independentemente do tamanho da área. Mesmo um pequeno espaço de vegetação que seja ambientalmente significativo pode ser transformado em uma Reserva Particular, contribuindo para a conservação da biodiversidade. Essa possibilidade também se aplica a condomínios e áreas com múltiplos proprietários, desmistificando a ideia de que a criação de RPPNs é um processo complicado e . Os órgãos ambientais costumam aplaudir tais iniciativas e simplificar seu trâmite para a criação.

Ao transformar suas propriedades ou parte delas em Reservas Particulares, os proprietários assumem um compromisso permanente com a conservação, formalizado por meio de registro no cartório de imóveis. Essa averbação confere à RPPN um caráter perpétuo, assegurando que a área não poderá ser utilizada para outros fins, exceto para conservação ambiental.

Além de contribuir para a conservação da biodiversidade, os proprietários que decidem voluntariamente criar RPPNs também recebem benefícios legais, como a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para a área da RPPN e a prioridade na análise de pedidos de crédito rural. As RPPNs também promovem pesquisa científica, educação ambiental e ecoturismo, o que gera emprego e renda para as comunidades locais.

Levantamentos recentes mostram que 41,3% da vegetação nativa do Brasil está em áreas privadas. Atualmente, existem mais de 1.800 RPPNs em todo o Brasil, cobrindo mais de 800 mil hectares de áreas naturais, o que demonstra o seu protagonismo no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

As RPPNs são, sem dúvida, peças fundamentais na preservação da biodiversidade brasileira, haja vista que o Poder Público não consegue efetivamente proteger a maioria das unidades de conservação por ele criadas. Por isso, segundo os próprios ambientalistas, a esperança do sistema de unidades de conservação da natureza encontra-se nas iniciativas do setor privado. Contudo, seu sucesso depende de um esforço coletivo de conscientização da importância dessa iniciativa para garantir que a rica biodiversidade do Brasil seja também um legado para as futuras gerações.

Em um momento em que as questões ambientais estão cada vez mais em pauta, as RPPNs se destacam como um modelo de compromisso e responsabilidade. Através delas, podemos vislumbrar um futuro em que a conservação e o desenvolvimento caminham juntos, assegurando a proteção de nosso patrimônio natural para todos.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Família de viajantes chega à Serra da Canastra para gravar documentário e se encanta com a beleza 1n2a5l ‘Nunca vimos nada igual’ /noticias/familia-de-viajantes-chega-a-serra-da-canastra-para-gravar-documentario-e-se-encanta-com-a-beleza-nunca-vimos-nada-igual /noticias/familia-de-viajantes-chega-a-serra-da-canastra-para-gravar-documentario-e-se-encanta-com-a-beleza-nunca-vimos-nada-igual#respond <![CDATA[]]> Mon, 07 Apr 2025 12:18:34 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=18637 <![CDATA[Após uma breve agem em 2022, os irmãos Bruno e Paula, acompanhados dos pais, Marcos e Marta, decidiram retornar para uma imersão de três semanas e, desta vez, eles vão explorar cada detalhe e registrar a experiência em um documentário. Por Anna Lúcia Silva, g1 Centro-Oeste de Minas — São Roque de Minas A família …]]> <![CDATA[

Após uma breve agem em 2022, os irmãos Bruno e Paula, acompanhados dos pais, Marcos e Marta, decidiram retornar para uma imersão de três semanas e, desta vez, eles vão explorar cada detalhe e registrar a experiência em um documentário. 1m5g4i

Por Anna Lúcia Silva, g1 Centro-Oeste de Minas — São Roque de Minas

A família Rist, de Santa Catarina, que há três anos percorre o Brasil em busca de paisagens, histórias e novo sabores, chegou na última semana a São Roque de Minas, na Serra da Canastra, e se encantou com o que viu.

Depois de uma agem rápida em 2022, os irmãos Bruno e Paula, acompanhados dos pais, Marcos e Marta Rist, decidiram voltar para uma imersão de três semanas — e, desta vez, vão registrar tudo em um documentário.

“Já viajamos por 22 estados e nunca vimos nada igual. A Serra da Canastra é um destino completo. Muito mais completo do que imaginávamos. Aqui tem cachoeiras de águas cristalinas, estradas que parecem saídas de um filme e uma culinária mineira que é uma das melhores do Brasil”, contou Bruno.

Imersão na Canastra 2o3n4j

Com o objetivo de mostrar o Brasil de forma autêntica e profunda, a família decidiu dedicar um tempo maior à Serra da Canastra para explorar não apenas os pontos turísticos, mas também as histórias locais.

“Dessa vez, vamos nos aprofundar mais. Nosso documentário vai englobar fauna e a flora, entrevistas com moradores, vamos retratar de forma ampla a cultura da região”, explicou Bruno.

Para os viajantes, a Serra da Canastra oferece experiências que vão além dos roteiros tradicionais.

“Muita gente pensa que é um destino para dois ou três dias, mas, na verdade, dá para ficar semanas explorando. Tem cachoeiras incríveis, trilhas, vilarejos históricos e, claro, o famoso queijo canastra, que é um dos melhores do mundo”, disse Bruno.

Família com projeto de rodar o Brasil está na Serra da Canastra — Foto: Heber Antônio/Divulgação

“Além das paisagens, as pessoas daqui têm muito amor e brilho no olho pelo o que elas fazem”, comentou Paula.

“Para mim, duas das cachoeiras mais bonitas do Brasil ficam aqui: a Casca d’Anta e o fundão”, completou Marcos.

A família também destacou as paisagens que deixam a viagem ainda mais impressionante. “As estradas, a flora, fauna, as cachoeiras, a Serra da Babilônia. Tudo é impressionante, parece cenário de filme. E cada nova trilha nos leva a um lugar ainda mais surpreendente”, relatou Bruno.

“É um lugar que sempre vou ter vontade de voltar. Aqui tem uma energia incrível”, afirmou Marta.

Família tem registrado a agem pela Canastra em um documentário — Foto: Heber Antônio/Divulgação

Uma paixão que virou projeto de vida 6e91l

A paixão por explorar o Brasil nasceu há muito tempo. Bruno e Paula cresceram viajando com os pais. Mas foi em 2018, durante um jantar em família, que a ideia do projeto tomou forma.

“Inspirados por pessoas que estavam ganhando dinheiro viajando, pensamos: ‘Por que não montar algo nosso?’ Eu sempre gostei de fotografia, minha irmã já editava vídeos, e nossos pais tinham saúde para embarcar nessa aventura. Então, decidimos criar o ‘Rolê Família’, que é o nosso perfil nas redes sociais”, contou Bruno.

A ideia não saiu do papel de imediato. Foram quatro anos de planejamento, aprendizado sobre fotografia e vídeos, e um estudo profundo sobre como monetizar um projeto de viagens.

Após economizar recursos, a família deu início ao sonho em março de 2022, com um objetivo claro: explorar os 26 estados brasileiros e mostrar o potencial do turismo nacional. Desde então, já aram por 22 estados, visitaram mais de 150 pontos turísticos e registraram cada o nas redes sociais.

“Queremos continuar mostrando o Brasil além dos roteiros convencionais. O Nordeste, por exemplo, não é só praia; tem a Chapada Diamantina, a Chapada das Mesas, Quixadá, Serra da Capivara. Lugares incríveis que precisam ser mais conhecidos. Minas Gerais não se resume a cidades históricas e a Serra da Canastra é uma grande prova disso”, finalizou Bruno.

Fonte: G1

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